Diminuir a gordura corporal é algo que muitas pessoas desejam. Um estudo realizado por um grupo de pesquisadores e publicado no European Journal of Sport Science constatou que a irisina é uma miocina, ou seja, um peptídeo-hormônio produzido principalmente em células musculares derivado da clivagem da FNDC5 (fibronectina localizada nas membranas celulares).

No momento da prática de exercícios, essa fibronectina é clivada, gerando, como um de seus subprodutos, a irisina. Ela foi reconhecida como um importante fator para a mudança da característica de adipócitos para um perfil mais marrom, levando, por exemplo, a mudanças na termogênese, processo no qual o corpo queima calorias para produzir calor.

Isso quer dizer, em síntese, que esse hormônio contribui para o processo de emagrecimento, e mostrou efeitos muito interessantes na prevenção, no tratamento e na melhora da doença de Alzheimer, com um bom potencial terapêutico.

E como aumentar a produção de irisina?

Além da prática de exercícios físicos regulares aliados à alimentação saudável, existem outras formas de produzir mais irisina e perder peso. Existe uma substância chamada ácido ursólico, que estimula a liberação natural da irisina.

Aparentemente, o ácido ursólico atua no corpo induzindo mecanismos de resposta parecidos com o jejum, liberando hormônios de proteção do organismo e, mais especificamente, dos músculos.
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Essa substância não apresenta efeitos colaterais mas, como todo fitoterápico, deve ser prescrita por um profissional nutricionista ou médico.

Outra forma de aumentar a produção de irisina no organismo é com a ingestão diária de ômega-3. Mais uma vez, a ciência prova o quanto a prática de exercícios regulares e uma dieta balanceada são o caminho para o sucesso do emagrecimento e da saúde.