Qual é o método ideal para avaliar a composição corporal?
No geral, os valores de massa gorda e massa magra obtidos pela bioimpedância
atualizado
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Existem vários métodos para avaliar a composição corporal. A bioimpedância está entre os mais populares. Mas, será que ela é realmente eficiente?
Em 2002, uma revisão científica investigou 42 estudos sobre o tema, realizados com atletas, comparando a bioimpedância com outros métodos de referência (DEXA, pesagem hidrostática e tomografia computadorizada, entre outros).
No geral, os valores de massa gorda e massa magra obtidos pela bioimpedância e métodos de referência são inconsistentes. Alguns apontam que ela subestima a gordura, outros mostram justamente o inverso. Porém, há aspectos que aumentam a concordância entre as medidas, como o uso de aparelhos com eletrodos nos pés e mãos e de equações específicas.
Outra estratégia que aumenta a concordância com os métodos de referência é a análise vetorial de bioimpedância (BIVA). Os autores também destacam que é importante seguir as recomendações com relação à prática de atividades físicas, estado nutricional e hidratação para que os resultados sejam precisos. A bioimpedância pode ser útil, mas precisa ser bem usada.
Ao meu ver, avaliar o percentual de gordura pouco importa. Você pode utilizar do método para se certificar se tem consistência para poder te dizer se você está seguindo no caminho certo. Mas sua saúde independe de um número. O que importa é você estar saudável, se sentindo disposto e satisfeito com o seu corpo. Mesmo os métodos de referência costumam ter diferença entre eles.
Portanto, se for usar a bioimpedância, prefira as que posicionam eletrodos em pés e mãos, tome cuidado para seguir as recomendações e fazer os testes nas mesmas condições, pois assim saberá se você está de fato alcançando a perda de gordura ou ganho de massa magra que almeja. Ainda assim, não saberemos, de fato, o real valor de percentual de gordura e músculo.
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