Como melhorar a sua alimentação a fim de diminuir os níveis de ansiedade
Veja alimentos e boas práticas que ajudam na saúde mental
atualizado
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Você sabia que entre 20 a 40% dos casos de ansiedade têm um fator genético determinante? Nos demais, a alimentação é um elemento que pode ajudar bastante.
Convidei o nutricionista Sidney Veloso para nos ajudar a entender quais seriam as melhores estratégias para combater a ansiedade.
Segundo o especialista, quando ocorrem sintomas de ansiedade, fisiologicamente, existe uma maior liberação de cortisol pelo córtex supra-renal. “A resposta é a transcrição de genes prejudiciais. Como consequência, há um desejo aumentado por doces e carboidratos, ou seja, compulsão alimentar”, ensina.
Alimentos com alto índice glicêmico, carência de vitamina D e baixa ingestão de fitoquímicos e de ômega-3 podem agravar a situação de quem sofre desse mal.
A seguir, enumero algumas estratégias e alimentos-chave:
1. Faça uso diário de probióticos, mas não se esqueça das fibras com atividade prebiótica;
2. Controle o índice glicêmico de sua refeição, escolhendo menos farinhas brancas e açúcares. Acrescente mais fibras;
3. Inclua gorduras boas, como óleo de abacate e óleo de gergelim;
4. Coloque boas fontes de triptofano para estimular a serotonina. Nessa hora, um chocolate 85% salva;
5. Não coma muitos carboidratos ou proteínas próximo ao horário de dormir. Ceia é refeição antioxidante;
6. Adicione pelo menos duas doses de chás antioxidantes no seu dia;
7. Não tome bebida alcoólica. Seu cortisol certamente sofrerá consequências;
8. Durma e acorde cedo. Pare de arrumar desculpas e organize-se;
9. Acrescente suplementos de crocina e safranal. O crocus sativus é excelente;
10. Faça um bom lanche por volta das 17h ou 18h. Isso pode diminuir muito aquela fome voraz à noite;
11. Coma comida de verdade e faça atividade física;
12. Procure um nutricionista para auxiliar em suas escolhas alimentares e estratégias nutricionais eficientes.