Carga x repetições: qual técnica ajuda a emagrecer e ganhar músculos?
Use bem a amplitude ao fazer um exercício. Por exemplo: ao praticar supino, tente encostar a barra no peito
atualizado
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É muito importante esclarecer, quando se trata de atividade física, intensidade não é sinônimo de carga. Mais que se preocupar com a quantidade de “peso” que você está executando, atente-se com a qualidade de execução do movimento. Ou seja, faça bem-feito! Use bem a amplitude ao fazer um exercício. Por exemplo: ao praticar supino, tente encostar a barra no peito.
Um estudo realizado este ano por pesquisadores da área dividiu homens treinados em quatro grupos: amplitude completa, 2/3 da amplitude, 1/3 da amplitude ou grupo controle. Todos treinaram com 80% da carga relativa, seguindo o mesmo planejamento, por 10 semanas. Portanto, quanto mais curto o movimento, mais peso eles usavam. As medidas envolveram testes de força e de potência realizados em amplitude máxima, com 1/3 e 2/3 da amplitude.
Conclusão
Quem executou o exercício com amplitude completa obteve melhores resultados. Quem treinou mais curto não melhorou em praticamente nada, e sequer ganhou força.
Conclui-se, a partir disso, que fazer movimentos curtos não é vantajoso em nenhum aspecto. O ideal é treinar com amplitude completa. Por mais que as cargas usadas sejam maiores nos movimentos curtos, isso não supera a perda de tensão que se tem por não alongar.
A médio e longo prazo, os movimentos curtos podem gerar perda de função e promover encurtamento. Tanto que os estudos com pessoas que fazem movimentos parciais mostram que elas sofrem mais com dores e perdem mais funcionalidade do que os que se exercitam com movimentos completos.