Aeróbico ou musculação: qual é o melhor no controle do diabetes?
O treinamento concorrente, aquele que mistura musculação e aeróbico, parece ser a forma de exercício mais indicada no tratamento
atualizado
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O exercício é uma excelente ferramenta na prevenção e no tratamento do diabetes tipo 2. O Diabetes Mellitus do tipo 2 (DM2) corresponde a 90% de todos os casos da doença, e se caracteriza pela ineficiência da insulina em fazer o carregamento da glicose até as células, fazendo com que ela se acumule no sangue.
O treinamento concorrente, aquele que mistura musculação e aeróbico, parece ser a forma de exercício mais indicada no tratamento e controle do diabetes tipo 2. Porém, o aeróbico deve ser de moderado ao de alta intensidade, sempre que possível. A opção pelo treinamento intervalado, aliás, é uma ótima escolha para ser combinado com a musculação, segundo pesquisadores da área.
No tratamento da doença, os exercícios físicos devem ser realizados com intensidade moderada a alta. Algo em torno de 75 a 150 minutos semanais. Quanto mais intensos forem os treinos, menos minutos semanais serão necessários.
Os intervalos entre as sessões de treino devem ser de até dois dias, preferencialmente. Uma sessão de exercícios físicos vigorosos gera um aumento na sensibilidade à insulina entre 24h a 72h após a sessão de treinamento (vale ressaltar: quanto mais vigoroso o exercício, maior o efeito). Isso facilita a entrada de glicose nas células.
Vale lembrar que exercícios que envolvem grandes massas musculares e contrações musculares vigorosas têm o poder de acionar uma via não dependente de insulina na captação de glicose pelas células por meio da proteína carreadora GLUT-4.
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