Tribunal do crime: integrantes do PCC são condenados por homicídio
Membros do PCC são condenados por homicídio e tortura em tribunal do crime; vítima desapareceu após espancamento.
atualizado
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![Arte gráfica colorida de estátua da Justiça, com balança preta quebrada ao fundo, vermelho. A estátua é branca e, além da venda nos olhos, está com a boca tapada. O peito dela consta com a inscrição PCC e a cabeça o numeral 1533 - Metrópoles](https://uploads.metroimg.com/wp-content/uploads/2024/09/27114422/abre-32.jpg)
Um julgamento confirmou, na última quinta-feira (23), a condenação de três pessoas ligadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC) por homicídio, sequestro, cárcere privado, tortura e ocultação de cadáver. O crime teria ocorrido em um “tribunal do crime” da facção, e teve como vítima um homem acusado de estupro.
As investigações revelaram que uma mulher procurou a facção para denunciar que a filha teria sido violentada pelo próprio pai. Com base na acusação oferecida pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP), os criminosos armaram uma emboscada e levaram as vítimas a diferentes cativeiros em Sumaré e em uma cidade de Minas Gerais, onde foram submetidas a sessões de tortura para extrair uma confissão.
O homem foi sequestrado, espancado e desapareceu sem deixar rastros. A companheira do homem também foi alvo de agressões e passou mais de dez dias em cativeiro.
Os condenados foram dois homens e uma mulher, e as penas variam entre 25 e 26 anos de prisão. Até o momento, dois dos condenados já estão presos, enquanto o terceiro segue foragido.