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Overclean é enviada ao STF e cúpula do União Brasil está na mira da PF

A remessa do caso ao Supremo Tribunal Federal é significativa, pois implica que a investigação agora atinge pessoas com foro privilegiado

atualizado

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A Polícia Federal (PF) deu um importante passo na investigação da Operação Overclean ao conseguir a remessa do caso da 2ª Vara Federal Criminal de Salvador para o Supremo Tribunal Federal (STF). A solicitação foi feita nessa quarta-feira (15/1) e deferida na mesma data. A coluna apurou que a movimentação coloca a cúpula do União Brasil, um dos maiores partidos do país, oficialmente na mira das investigações.

A remessa do caso ao Supremo Tribunal Federal é significativa, pois implica que a investigação agora atinge pessoas com foro privilegiado, ou seja, autoridades com imunidade jurisdicional, como deputados federais e senadores.

O pedido foi formalizado pela Polícia Federal após a identificação de indícios de envolvimento de figuras importantes do União Brasil, incluindo o próprio presidente do partido, Antônio de Rueda, e outros membros da cúpula.

Operação 
A Operação Overclean, que teve início no final de 2023, tem como objetivo desarticular um esquema criminoso envolvendo empresas e políticos que seriam responsáveis por fraudes em licitações e desvios de verbas públicas, com foco em contratos milionários com o governo federal, além de administrações estaduais e municipais.

A investigação começou a partir de um contrato do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), mas logo se expandiu após a descoberta de uma rede de corrupção envolvendo empresários e agentes públicos.

A fase mais recente da operação, que inclui a análise de R$ 1,5 milhão apreendido em um avião que viajava de Salvador para Brasília, trouxe à tona a rede de relações entre políticos e empresários, principalmente no estado da Bahia, e empresas investigadas por envolvimento em fraudes em licitações públicas.

 

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