Fuzil e granada: PCDF investiga denúncia de ataque a Lula e Moraes
De acordo com a denúncia, o ataque, previsto para este mês, envolveria o uso de explosivos, granadas e um fuzil .50 Barrett
atualizado
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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento (Dpcev), investiga uma denúncia recebida em 3 de janeiro de 2025 sobre possível ataque planejado contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
De acordo com a denúncia, o ataque, previsto para este mês, envolveria o uso de explosivos, granadas e um fuzil .50 Barrett – uma arma de alto poder destrutivo e usadas por atiradores de elite. A informação foi compartilhada com a Polícia Federal (PF), que também acompanha o caso.
A denúncia ocorre pouco após a prisão de Lucas Ribeiro Leitão, de 30 anos, corretor de imóveis de Fortaleza (CE), que confessou planejar um atentado violento em Brasília. Ele foi detido em 29 de dezembro de 2024, na Bahia, próximo à divisa com Goiás, pela equipe da Dpcev da PCDF.
Lucas havia anunciado a intenção de realizar um “banho de sangue” na capital federal, utilizando o que descreveu como “táticas militares”. Em conta privada no Instagram, ele mencionou que planejava um “ataque cirúrgico” e que a segurança pública deveria ser reforçada “400 vezes” para evitar sua ação.
Prisão
Durante a prisão, Lucas foi encontrado portando uma faca e afirmou que estava disposto a cumprir uma “missão”. Ele havia viajado de carona em um caminhão até o local onde foi interceptado. Segundo a PCDF, o suspeito tinha planos de “botar fogo” em Brasília, além de ameaçar autoridades e a população.
Lucas passou por audiência de custódia em 30 de dezembro de 2024, e sua prisão foi mantida. O juiz responsável não identificou qualquer ilegalidade no procedimento de detenção.