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Shows de Taylor Swift são cancelados na Áustria por ameaça terrorista

Os shows de Taylor Swift foram cancelados depois que a polícia do país anunciou a prisão de 2 islâmicos que planejavam atentado

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Taylor Swift no Globo de Ouro 2024, usando vestido verde e posando no tapete vermelho - Metrópoles
1 de 1 Taylor Swift no Globo de Ouro 2024, usando vestido verde e posando no tapete vermelho - Metrópoles - Foto: Axelle/Bauer-Griffin/FilmMagic

Os shows de Taylor Swift na Aústria foram cancelados depois que a polícia do país anunciou, nesta quarta-feira, s prisão de dois homens, um deles de 19 anos, que planejavam praticar um atentado em um dos shows que a cantora americana Taylor Swift daria em Viena.

De acordo com o diretor geral de Segurança Pública do país, Franz Huf, substâncias químicas foram confiscadas na casa do jovem, a uma hora da capital do país. Ele é um austríaco que prestou juramento de lealdade ao Estado Islâmico e que tinha como cúmplice um morador de Viena que havia se radicalizado pela internet.

Taylor Swift se exibiria em Viena amanhã, na sexta-feira e no sábado. Cada show deverá reunir 65 mil pessoas. Os austríacos tiveram a sua primeira experiência com terroristas islâmicos em 2 de novembro de 2020. Quatro pessoas morreram naquele dia.

A decisão de cancelar os shows foi da empresa organizadora, Barracuda Music. “Com a confirmação pelas autoridades de um plano de ataque terrorista no estádio Ernst Happel, não tivemos outra opção que a de cancelar os três concertos para a segurança de todos”, explicou a empresa no Instagram.

Receio mais do que justificado: na semana passada, na cidade inglesa de Southport,  onze crianças foram esfaqueadas durante uma aula de dança inspirada em Taylor Swift. Três delas morreram. O atentado está na origem da revolta violenta contra imigrantes que tomou conta da Inglaterra após surgirem boatos de que o autor do ataque era um muçulmano que pedia asilo no Reino Unido.

Na verdade, quem esfaqueou as crianças foi um adolescente de 17 anos, nascido em Cardiff, no País de Gales, filho de um casal de imigrantes de Ruanda.

A sombra jihadista nunca deixou de assombrar a Europa. E a guerra cultural-religiosa no seu interior é fato que vai muito além do discurso que aponta todas as culpas para a direita radical.

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