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Piano ao cair da tarde: sobre a plagiadora woke que presidia Harvard

A presidente de Harvard só renunciou porque veio à tona que ela é plagiadora, não por ter dado azo ao antissemitismo na sua universidade

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Foto colorida de Claudine Gay, ex-presidente de Harvard -- Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Claudine Gay, ex-presidente de Harvard -- Metrópoles - Foto: Reprodução/CNN

A presidente de Harvard, Claudine Gay, finalmente renunciou, depois de submeter a universidade mais prestigiada do país a um desgaste sem precedentes. Na presidência de Harvard, Claudine Gay compareceu a uma audiência do Congresso dos Estados Unidos que investiga as manifestações antissemitas em campi universitários dos país.

Assim como as presidentes da Universidade da Pensilvânia e do Massachussetts Institute of Technology, ela disse que incitar ao genocídio dos judeus só violaria o código de conduta de Harvard se o discurso se tornasse ação. Ou seja, a incitação criminosa, por si só, estaria no campo da liberdade de expressão. Uma falácia antissemita.

Diante do estupor geral, a presidente da Universidade da Pensilvânia renunciou logo em seguida e a do MIT ainda continua no posto. Claudine Gay fez mea-culpa e resistiu por quase um mês, amparada tácita e principalmente no fato de ser a primeira negra a presidir Harvard. Nesse meio-tempo, a universidade perdeu 1 bilhão de dólares em doações. O caixa de 5o bilhões segurou a onda.

A resistência esmoreceu depois que veio à tona que ela é uma plagiadora contumaz, além de ter uma produção acadêmica fraquíssima no campo das ciências sociais. Nessa segunda-feira, novas acusações de plágio a demoliram de vez.

O histórico de Claudine Gay já era conhecido em Harvard, mas o conselho da universidade fez vista grossa e sacrificou despudoradamente a ética e o rigor científico: Claudine Gay era figura ideal para que Harvard mostrasse que segue a cartilha woke, a exacerbação tirânica do politicamente correto.

Na presidência da universidade, Claudine Gay não decepcionou e mostrou ser uma inquisidora política, sociocultural, identitária. O resultado está aí: a elite universitária americana dopada pelo wokismo, não apenas em Harvard, apoia os terroristas do Hamas e vê com simpatia relativista o assassinato em massa de judeus, porque eles seriam representantes do capitalismo branco e opressor no Oriente Médio.

Na sua carta de demissão, Claudine Gay se coloca vítima de ódio por ser negra. Diz ter sido “assustador ser submetida a ataques pessoais e ameaças alimentadas por animosidade racial”. É um espanto. Na realidade, é o contrário, e ela só caiu porque se descobriu que também copia trabalho alheio, não apenas por ter dado azo ao antissemitismo na universidade que presidia, o que deveria ter sido mais do que suficiente.

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