Pablo Marçal banca ser “um idiota” para atrair eleitores… idiotas
Foi Pablo Marçal quem disse: “No processo eleitoral, você tem que ser um idiota. Infelizmente, a nossa mentalidade gosta disso”
atualizado
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Em entrevista a um podcast, Pablo Marçal disse: “No processo eleitoral, me perdoe, você tem que ser um idiota. Infelizmente, a nossa mentalidade gosta disso. E, por ser um povo que gosta disso, eu preciso produzir isso. Preciso ter um comportamento que chame a atenção. Não é uma parada que eu me divirto”.
Ou seja, depreende-se que o candidato do PRTB a prefeito de São Paulo acha os seus eleitores idiotas. Pablo Marçal se faz de idiota para agradar a idiotas que, como são idiotas, gostam obviamente de idiotices.
Imagino que se possa colocar na conta das idiotices de Pablo Marçal pensadas para conquistar idiotas ele ter impingido ao adversário Guilherme Boulos, candidato do Psol, a pecha de cocainômano.
Descobriu-se, no entanto, que essa idiotice foi construída a partir de outra idiotice aparentemente involuntária, uma idiotice raiz: Pablo Marçal tomou pelo Guilherme Boulos candidato a prefeito o homônimo Guilherme Boulos candidato a vereador, que tem na sua ficha criminal porte de droga — e a droga não era cocaína, mas maconha.
De fato, votar em Pablo Marçal como forma de protesto contra o sistema é um upgrade na escala dos otários. Ou dos idiotas, como preferir.