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O Hamas mata civis em Gaza pelas mãos de Israel

Os líderes do Hamas, “mortos que caminham”, sacrificam civis e não têm vergonha de dizer que o fazem. As suas declarações são um assombro

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Ahmad Hasaballah/Getty Images
Cidadãos palestinos inspecionam danos às suas casas causados ​​por ataques aéreos israelenses em 8 de outubro de 2023 na Cidade de Gaza -- Metrópoles
1 de 1 Cidadãos palestinos inspecionam danos às suas casas causados ​​por ataques aéreos israelenses em 8 de outubro de 2023 na Cidade de Gaza -- Metrópoles - Foto: Ahmad Hasaballah/Getty Images

É imperioso dar um basta nas versões disseminadas pelos antissemitas sobre a guerra que Israel foi obrigado a travar em Gaza. Como qualquer grupo terrorista, o Hamas não está interessado em firmar um acordo de cessar-fogo com o inimigo, a menos que seja para tomar fôlego e, em seguida, recomeçar a atacá-lo.

A sua profissão de fé é a guerra permanente, porque o objetivo não é coexistir com Israel — é aniquilar Israel, causa fundamentalista que  significa sacrificar civis, milhares deles, usados como escudos humanos. As mortes de velhos, mulheres e crianças em bombardeios servem ainda para fazer propaganda contra o inimigo, que se torna inevitavelmente um assassino frio, único responsável pela contabilidade macabra, sem verificação independente, divulgada na imprensa pautada pelo “Ministério da Saúde” do grupo terrorista. 

Quem está matando civis em Gaza é o Hamas. O jornalista Lourival Sant’Anna foi testemunha ocular de como age o grupo terrorista. “O Hamas se mistura à população civil com o propósito perverso e covarde de elevar o preço político das respostas israelenses a seus ataques. Eu presenciei em Gaza elementos do Hamas emergindo por um alçapão do subterrâneo do pátio de um hospital. Fui visto filmando foguetes disparados de área residencial e homens encapuzados do Hamas invadiram à meia-noite o apartamento onde eu estava para examinar minha câmera”, relata o jornalista.

O uso de civis pelo grupo terrorista é fato documentado por vários fontes confiáveis, mas os antissemitas da esquerda, os “antissionistas”, insistem em negar a realidade. O ódio aos judeus tem mesmo esta característica: molda a realidade para ela caber no seu universo mental deturpado.  

Insistentes na mentira de que Israel promove o ”genocídio” do povo palestino , os antissemitas da esquerda agora têm de se haver com declarações assombrosas que os contrariam. Os líderes do Hamas sacrificam velhos, mulheres e crianças e não se preocupam em escamotear essa barbaridade. Pelo contrário, eles a apregoam com satisfação e a justificam até como forma de arregimentação. 

Instalada luxuosamente no Catar, a cúpula do grupo terrorista fala desavergonhadamente sobre o benefício político da matança calculada. “Precisamos do sangue das mulheres, das crianças e dos velhos para despertar dentro de nós o espírito revolucionário”, afirmou o dirigente Ismail Hanya, no final de outubro.

Líderes do grupo terrorista foram igualmente facinorosos ao serem entrevistados pelo jornal The New York Times. Um deles, Taher El-Nounou, disse: “Espero que o estado de guerra com Israel se torne permanente em todas as fronteiras e que o mundo árabe fique do nosso lado”. Guerra permanente, você leu certo, com o propósito de varrer Israel do mapa. É essencial lembrar que até 6 de outubro, um dia antes da abominação cometida pelo Hamas em território israelense, havia um cessar-fogo — que foi quebrado pelo grupo terrorista, assim como em todas as ocasiões nas quais foguetes foram lançados contra Israel.

Contrariados com a evacuação da população do norte para o sul da Faixa, medida recomendada pelos israelenses para evitar que os civis palestinos sirvam de escudos contra a destruição dos túneis que o Hamas escavou nessa área, os facínoras dizem que se trata de “êxodo forçado” e passaram a difamar a ONU porque a sua agência para refugiados contribui para essa retirada que salva vidas.

Diante das evidências de que o grupo terrorista é composto por uma gente não menos do que monstruosa, os israelenses não têm escolha: ou eliminam o Hamas, inclusive para esvaziar o discurso dos seus próprios radicais internos, como os colonos da Cisjordânia, e propiciar a criação de um estado palestino que coexista com Israel, ou sempre terão sobre as suas cabeças a espada do grupo terrorista. 

Jonathan Conricus, um dos porta-vozes do exército de Israel, foi mais uma vez preciso em relação ao que precisa ser feito, em entrevista ao canal de TV Sky News da Austrália. “A indicação é seguramente de matar ou capturar todos os líderes do Hamas, aqueles que planejaram, facilitaram e executaram o massacre homicida de 7 de outubro em Israel. Dissemos claramente: são todos mortos que caminham. E é só uma questão de tempo dentro e fora de Gaza, antes que esses líderes do Hamas sejam capturados ou mortos por Israel.”

Enquanto Israel não cumprir a sua missão, os mortos que caminham do Hamas continuarão a matar civis em Gaza pelas mãos do inimigo que querem exterminar como país, etnia e religião. Só quem habita o universo deturpado do antissemitismo não enxerga essa realidade.

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