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Neste Pessach, repita-se a verdade sobre a guerra entre Israel e Hamas

Hoje, início do Pessach, relembre-se a verdade sufocada pela torcida na imprensa e nas universidades contra Israel e em favor do Hamas

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Imagens coloridas de Israelenses soltos pelo hamas no dia 25 de novembro -- Metrópoles
1 de 1 Imagens coloridas de Israelenses soltos pelo hamas no dia 25 de novembro -- Metrópoles - Foto: Dilvugação

Hoje, início do Pessach, repita-se a verdade sobre a guerra entre Israel e Hamas, verdade sufocada pela torcida na imprensa e nas universidades em favor do grupo terrorista, não em prol do povo palestino, como tentam escamotear pateticamente jornalistas e universitários.

Vamos ao contexto.

O pedido de demissão de Aharon Haliva, chefe do serviço de inteligência militar de Israel, é noticiado como se ele fosse o responsável pelo ataque de 7 de outubro.

Aharon Haliva se demitiu depois de admitir que falhou ao não levar a sério os sinais de que o Hamas se preparava para perpetrar um massacre em território israelense.

De fato, houve uma falha enorme, tanto da parte da inteligência, como da parte de Benjamin Netanyahu. No caso do primeiro-ministro, houve mais do que uma falha: ele fez vista grossa para as fontes de financiamento do Hamas, porque a manutenção do grupo terrorista em Gaza lhe era útil como pretexto para continuar com os assentamentos ilegais na Cisjordânia, bandeira da extrema-direita que o apoia.

Nada disso, porém, deveria tirar de foco que a culpa do Hamas é intransferível e que a atrocidade cometida pelo grupo terrorista não tem justificativa nenhuma, a não ser nos manuais de maldade pura.

Como estado democrático que é, o único do Oriente Médio, Israel começa a lavar a roupa suja para ver que caminho toma nessa guerra que só será vencida quando o Hamas for eliminado não se sabe quando. Benjamin Netanyahu pode ser substituído no governo de Israel, mas jamais haverá paz duradoura e um estado palestino enquanto o grupo terrorista financiado pelo Irã continuar a dar as cartas em Gaza.

O Hamas prega a destruição completa de Israel, não a convivência pacífica de um estado palestino e um estado judeu. Esse dado de realidade que deveria ser incontornável continua a ser ignorado na imprensa americana e redondezas.

Aliás, nos jornais, só há sofrimento palestino. É como se os reféns israelenses que estão nas mãos do grupo terrorista não existissem e a sua devolução não fosse condição necessária para uma trégua prolongada. 

O New York Times dedica uma reportagem a um bebê palestino que já nasceu órfão, de parto prematuro, depois de a mãe ser morta, junto com o marido e a filha, em um bombardeio de Israel.

É uma tragédia, sem dúvida, mas a reportagem não traz uma linha sobre os dois bebês e 12 crianças abaixo de 10 anos assassinados cruelmente pelo Hamas em Israel, no ataque que deu início à guerra.

Chegamos ao ponto de ser preciso que se diga isto: quem começou a guerra foi o Hamas. E se Israel atacou a embaixada do Irã na Síria, para matar um chefe da Guarda Revolucionária iraniana, é porque o Hamas é financiado pelo regime totalitário dos aiatolás, assim como o Hezbollah libanês também é patrocinado por Teerã.

Israel “não foi longe demais” ao atacar a embaixada do inimigo, apenas tirou a carapuça do Irã na sua guerra por procuração. O contra-ataque iraniano foi pífio, bisonho e revelador da sua fraqueza, ao contrário do que a imprensa quer fazer crer. A resposta israelense foi apenas formal também por pressão americana. Israel tem capacidade para transformar Teerã em um amontoado de ruínas.

Neste Pessach, relembre-se a verdade: quem mata palestinos pelas mãos de Israel é o Hamas. Constate-se também que o antissemitismo é uma doença incurável no Ocidente, e que é esse ódio aos judeus que move a imprensa comandada pela esquerda na sua cobertura facciosa da guerra em curso.

Leia-se ainda o que escreveu Jean-Paul Sartre, um homem de esquerda, em Reflexões sobre a Questão Judaica: 

“Os judeus são os mais mansos dos homens. São inimigos apaixonados da violência. E essa mansidão obstinada que eles conservam em meio às perseguições atrozes, esse senso da justiça e da razão que opõem como a sua única defesa a uma sociedade hostil, brutal e injusta talvez seja a melhor parte da mensagem que nos trazem e a verdadeira marca da sua grandeza.”

Feliz Pessach a todos os judeus do mundo, em especial aos de Israel.

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