Guilherme Boulos, o sofista da ética com prazo de vencimento
Se ainda havia alguma dúvida de que a ética dos santarrões da esquerda é seletiva, Guilherme Boulos tratou de dissipar ao salvar Janones
atualizado
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Se ainda havia alguma dúvida de que a ética dos santarrões da esquerda é seletiva, Guilherme Boulos tratou de dissipar.
Relator do processo de cassação de André Janones no Conselho de Ética da Câmara, ele tratou de votar pelo arquivamento do caso em que o aliado do PT e das suas linhas auxiliares era acusado da prática de rachadinha.
De acordo com deputado do Psol e pré-candidato à prefeitura de São Paulo, como o esquema da rachadinha — registrado em áudio e com testemunhas — teria ocorrido na legislatura anterior, não no atual mandato de André Janones, o processo deveria ser encerrado.
O sofisma de Guilherme Boulos foi vencedor: André Janones escapou da degola por 12 votos a 5.
É tudo muito pitoresco. O sofista do PSol ainda disse que “nós não estamos aqui discutindo o mérito de rachadinha. Essa não é a discussão que o relatório faz e esse conselho está fazendo, essa é a discussão que a Justiça fará e deve fazer”. Ou seja, no Conselho de Ética da Câmara não se estava discutindo ética, mas prazo de vencimento para vergonha na cara e para apropriação indébita de dinheiro público.
Se você ouvir Guilherme Boulos acusar a família de Jair Bolsonaro de praticar rachadinhas, lembre-se de que ele salvou o aliado André Janones da eventual punição pela mesma vigarice. Suposta vigarice, se é que você me entende.