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Gabinete do ódio de Lula: chacrinhas do PT ganham, o Brasil perde

O “gabinete da ousadia” é a repetição do método criado pelo PT há quase 20 anos. Mas tem agravante: reunião diária no Palácio do Planalto

atualizado

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Imagem colorida do presidente Lula durante entrevista a Oliver Stone em documentário - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida do presidente Lula durante entrevista a Oliver Stone em documentário - Metrópoles - Foto: Reprodução

O gabinete do ódio de Lula se chama “gabinete da ousadia”. Poderia se chamar também “gabinete da ternura” ou “gabinete do amor”. A existência dessa, digamos, repartição informal que serve ao governo e ao PT foi revelada pelo jornalista Vinícius Valfré.

O gabinete é composto por integrantes da Secom da Presidência da República e comunicadores petistas, doravante denominados chacrinhas. Eles se reúnem diariamente, às 8h da manhã, no Palácio do Planalto — ou se reuniam, até a reportagem denunciar a coisa — para definir os assuntos que serão explorados pelos canais e perfis do PT nas redes sociais. Influenciadores também podem receber instruções diretamente.

A orquestração é tanto para divulgar propaganda do governo, como para atacar quem ousa criticar o guia genial dos povos e a sua trupe de improvisadores ministeriais. Curiosamente, a imprensa profissional jamais tão colaboracionista tem sido insuficiente para fazer esse papel.

De acordo com o jornalista, a reunião diária da Secom com os chacinhas do PT foi abordada pelo indefectível Jilmar Tatto secretário nacional de comunicação do partido, em uma reunião interna. 

Ele disse aos militantes que o gabinete da ousadia é “ para fazer disputa política com nossos adversários” e se baseia em “metodologia”, “ciência”, “expertise”  — e, atenção, que “não é de graça”. Jilmar Tatto se jactou, na reunião, de que “nós produzimos conteúdo, passamos para o Brasil inteiro, vai para o site. Todos os dias, todos os dias”.

Um dos influenciadores que replicam o modus operandi do gabinete da ousadia do governo e do PT é um certo Thiago Reis, segundo os jornalistas Vinícius Valfré e Tácio Lorran. 

“Os videos que publica misturam desinformação e agressividade contra adversários políticos, método que rende audiência e dinheiro, além de responder a 15 processos na Justiça. Filiado ao PT, o youtuber de 36 anos pauta as bolhas digitais e acumula, sozinho, mais de 1 bilhão de visualizações no YouTube desde 2017”, informam os jornalistas.

Entre outros serviços limpos já prestados à democracia, Thiago Reis espalhou que a facada em Jair Bolsonaro é fake e que Luciano Huck matou a própria mãe.

Quem inventou as milícias digitais e os blogs sujos foi o PT, ainda durante o primeiro governo Lula. Era uma forma espúria de responder às denúncias do escândalo do mensalão. Jornalistas eram o alvo principal. Um deles era eu, alvo de contínua campanha difamatória. Os blogs sujos foram mal lavadinhos e, hoje, se apresentam como imprensa.

O tal gabinete da ousadia nada mais é, portanto, do que a repetição atualizada do método criado pelos petistas há quase vinte anos.

Não é por ser repetição, obviamente, que a gravidade da sua existência deve ser menosprezada. Agora, a infâmia tem reunião dentro do Palácio do Planalto, o que deixa bem evidente o desvio de finalidade administrativa. E não é de graça, como afirmou Jilmar Tatto aos militantes.

Há de se reconhecer, contudo, a dificuldade de fazer propaganda desse nada absoluto que é o terceiro governo Lula. As fake news, injúrias calúnias e difamações nunca foram tão necessárias para responder a críticos e oposicionistas.

A MP do Fim do Mundo, por exemplo, é mais uma prova de que é o país está acéfalo e de que o único projeto petista é depenar os pagadores de impostos para continuar gastando como se não houvesse amanhã. Os chacrinhas do PT ganham, o Brasil perde.

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