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É difícil escolher a ideia mais estúpida da esquerda

Uma das que figuram no top 10 da esquerda é a despenalização, que envolve também diminuir a gravidade de alguns crimes, como pequenos roubos

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1 de 1 Policia Militar de São Paulo PMSP PM SP - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

É difícil escolher qual é a ideia mais estúpida da esquerda. Uma das que figuram no top 10 é a da despenalização.  Basicamente, ela significa abolir uma série de delitos do direito penal, transformando-os em simples contravenções.

A despenalização envolve também diminuir a gravidade de alguns crimes, como roubos inferiores a determinada quantia. Foi o que aconteceu no estado americano da Califórnia, por exemplo. Deixou de ser considerado delito grave roubar mercadorias no valor de até US$ 950. 

O resultado, obviamente, é a roubalheira desenfreada em supermercados e farmácias. Tanto que muitos produtos, antes deixados em prateleiras, agora estão trancafiados em armários. É que nenhum gênio da legislação pensou que um mesmo estabelecimento poderia ser roubado várias vezes.

O recorde de estupidez, contudo, foi o que ocorreu na sequência da morte do cidadão negro George Floyd, em 2020, na cidade de Minneapolis, asfixiado por um policial branco. Os manifestantes que tomaram as ruas dos Estados Unidos para protestar contra o assassinato queriam resolver o problema de racismo da polícia com a extinção da polícia.

A esquerda de qualquer país odeia polícia por considerá-la instrumento das classes dominantes contra quem é vítima de injustiça social — o criminoso. Os abusos são, portanto, inerentes à atividade policial. E o sistema prisional é, consequentemente, uma perversidade. 

A ideia estapafúrdia ficou cristalina naquela história publicada por mim do estuprador, torturador e assassino cruel de um menino de 5 anos que se vende como “sobrevivente do sistema penitenciáriol” e foi chamado a dar palestra em um curso de formação de juízes, em Minas Gerais.

Em uma carta ao seu ministro da Polícia, Joseph Fouché, apresentado nesta coluna como “o maior canalha da história”, Napoleão Bonaparte escreveu que “a arte da polícia é não ver o que é inútil que ela veja”. 

Mesmo sem conhecer Napoleão, é a recomendação que os bons policiais seguem quando ja faziam vista grossa a bobagens como o garoto que fumava maconha na rua antes da descriminalização do porte de 40 gramas ou quando deixam de prender pobre com fome que rouba biscoito em supermercado.

Isso, porém, não tem nada a ver com despenalização e assemelhados. É só bom senso. Quando a impunidade passa a ser política de Estado, a criminalidade tende a aumentar e a se agravar, atingindo principalmente os mais pobres, que não andam de carro blindado ou tem guarda particular.

Prende-se muito no Brasil, diz a esquerda, mas a verdade é que, em boa parte dos casos, o preso sai da cadeia rápido demais, mesmo tendo cometido crimes pesados, e fica livre para delinquir de novo.

Temos então a situação do policial que detém um meliante, verifica a sua ficha e se depara com uma longa lista de desserviços prestados por ele à sociedade. Que estímulo o policial tem para continuar a fazer o seu serviço, se a regra geral é a da esculhambação? E se o crime compensa para o meliante, por que não compensaria para o policial corrupto?

Nada disso existe para a esquerda e as suas ideias desconectadas da realidade dos trabalhadores que ela diz querer defender. Uma estupidez só.

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