Atentado contra Trump: como o Serviço Secreto falhou para protegê-lo
O Serviço Secreto americano cometeu falhas que poderiam ter resultado na morte de Donald Trump. A imprensa internacional os elencou
atualizado
Compartilhar notícia
O Serviço Secreto americano cometeu falhas que poderiam ter resultado na morte de Donald Trump, se ele não tivesse virado a cabeça para a esquerda um milésimo de segundo antes de a bala atingir a sua orelha direita. A imprensa internacional elencou-os.
O prédio de cujo telhado desguarnecido o atirador disparou contra o ex-presidente era para estar vigiado pela polícia local, em direta comunicação com os agentes do Serviço Secreto que ali estavam para proteger Donald Trump. Nem o prédio estava vigiado, nem parece ter havido comunicação entre as duas partes.
Várias pessoas alertaram policiais locais presentes ao comício para o atirador que havia subido no telhado a cerca de 120 metros do pódio de onde o ex-presidente falava. Não se sabe se o Serviço Secreto foi avisado a tempo para evitar o atentado.
O atirador do Serviço Secreto que, de um telhado ao lado do pódio, dava cobertura protetiva a Donald Trump e que matou o autor do atentado teria demorado a reagir ao primeiro de um total de oito tiros.
Os agentes que cercaram o ex-presidente no pódio, depois dos disparos, foram lentos para retirá-lo de lá e colocá-lo dentro do carro blindado estacionado a poucos metros ao lado do pódio. Hesitaram quando Donald Trump disse que tinha de pegar os seus sapatos e permitiram que ele expusesse a cabeça e o punho para gritar aos seus seguidores.
O atentado também levantou a questão se as mulheres que compunham a equipe do Serviço Secreto encarregada de proteger o ex-presidente eram as mais adequadas para a função. De estatura baixa, as agentes não cobriam a cabeça de Donald Trump enquanto ele era retirado para o carro blindado. Depois que o ex-presidente estava seguro, uma delas mostrou ser incompetente para guardar com rapidez a arma que empunhava no coldre.
A chefe do Serviço Secreto americano, Kimberly Cheatle, deve ser chamada a depor sobre essas falhas perante uma comissão do Senado dos Estados Unidos. Com 28 anos de carreira, ela teve um parêntese na iniciativa privada: trabalhou para a Pepsi Cola.