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A hostilidade do governo Lula a Israel é especialmente abjeta

Exemplo disso é a nota do Conselho Nacional dos Direitos Humanos, um soviete ligado ao governo Lula, contra a Confederação Israelita

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O governo Lula é uma vergonha internacional, só que conta com a boa vontade de grande parte da imprensa estrangeira, ao contrário do governo de Jair Bolsonaro, cujos vexames iam para a vitrine das primeiras páginas.

Com Lula na presidência da República, o Brasil está sempre do lado errado. Apoia ditaduras na América Latina. Apoia a Rússia contra a Ucrânia. Apoia o Hamas contra Israel. E saiu da cachola de um petista a ação que propiciou a investida do ministro Dias Toffoli contra a Transparência Internacional.

A hostilidade do governo brasileiro em relação a Israel é especialmente abjeta. Ela é fruto do antissemitismo da esquerda. Não bastasse o conluio com a África do Sul para levar Israel ao Tribunal Penal Internacional, em Haia, por “genocídio” contra os palestinos, uma acusação que coloca a realidade do avesso, visto que genocida é o Hamas, o governo Lula agora resolveu atacar a Confederação Israelita do Brasil (Conib) por meio do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

O Conselho Nacional dos Direitos Humanos, uma espécie de soviete ligado à pasta, divulgou uma “nota de repúdio à tentativa de censura por parte da Confederação Israelita do Brasil”. Foi para defender um petista energúmeno, Breno Altman. Ele é solidário aos terroristas do Hamas, festejou os ataque do Hezbollah ao “Estado colonial de Israel” e acha uma ótima ideia que empresas de judeus sofram boicote, como sugeriu José Genoíno.

Em uma das suas manifestações de solidariedade ao Hamas, o energúmeno escreveu o seguinte no Twitter: “Podemos não gostar do Hamas, discordando de suas políticas e métodos. Mas essa organização é parte decisiva da resistência palestina contra o Estado colonial de Israel. Relembrando o ditado chinês, nesse momento não importa a cor dos gatos, desde que cacem ratos”.

Você leu isto mesmo: ele comparou judeus a ratos, como faziam os nazistas, e chamou assassinato, estupro e decepamento de cabeças de “políticas e métodos”. O energúmeno acha que, por ter ascendência judaica, ele pode dizer essas barbaridades sem que haja reação. Na verdade, isso o torna um traidor do seu próprio povo, para dizer o mínimo.

A Confederação Israelita do Brasil decidiu processar o energúmeno e busca conter, por meio de pedidos de retirada de postagens e do impedimento de participação em lives, entre outras providências, que ele continue a destilar publicamente o seu ódio a Israel.

As medidas jurídicas são extremas, compreendo, porque são para deter um extremista. Pessoalmente, eu sou a favor da liberdade de expressão total, à exceção da pregação de assassinatos de indivíduos e de povos. Acho que energúmeno tem o direito de dizer as suas enormidades, que devem ser rebatidas uma a uma, mas reconheço que ele anda cruzando limites, como na comparação de judeus a ratos. O Código Penal está aí para funcionar como dique.

O ponto que salta aos olhos é que, a pretexto de defender a liberdade de expressão e de um energúmeno fazer uso dela, o Conselho Nacional dos Direitos Humanos ataca Israel. 

Na nota do soviete petista, não há menção às atrocidades cometidas pelo Hamas. Não há referência mínima ao assassinato de 1.200 civis israelenses e estrangeiros e ao sequestro de 253 deles. A brutalidade é toda de Israel. Dos judeus, vamos ser claros. 

O nome do grupo terrorista nem mesmo é citado, ele é a “Palestina”, de onde se conclui que o Conselho Nacional dos Direitos Humanos reconhece o Hamas como representante legítimo de todos os palestinos — uma falácia factual. 

O início da nota é exemplar da militância barata que aparelha o Ministério dos Direitos Humanos do governo Lula:

“Desde que eclodiu o recente conflito entre Israel e a Palestina, com brutais bombardeios à Faixa de Gaza, que já vitimaram mais de 20 mil pessoas, entre elas milhares de crianças e mulheres, a comunidade internacional tem se atentado para o que está sendo chamado de genocídio do povo palestino, promovido pelo governo de Benjamin Netanyahu.”

Para o soviete petista, “no Brasil, uma das mais potentes vozes contra os bombardeios de Israel parte do jornalista Breno Altman, de origem judaica, e feroz crítico da política sionista do atual governo israelense”. 

É lorota. O energúmeno não é um pacifista contra os bombardeios de Israel, nem um simples opositor a Benjamin Netanyahu. Ele é contra a própria existência de Israel, um “estado colonial”, e apoiador de terroristas. A nota do Conselho Nacional dos Direitos Humanos é apoio dissimulado de militantes a militante. Não tem nada de institucional. O governo Lula é uma vergonha internacional e também nacional. O antissemitismo no Brasil virou política oficial.

 

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