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A fake news popozuda do governo Lula sobre os bilhões para os gaúchos

Na divulgação dos recursos federais destinados ao Rio Grande do Sul, o governo Lula incluiu dinheiro alheio, inflando o pacote. Fake news

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Lula, em visita ao Rio Grande do Sul, ao lado do governador Eduardo Leite - Metrópoles
1 de 1 Lula, em visita ao Rio Grande do Sul, ao lado do governador Eduardo Leite - Metrópoles - Foto: Ricardo Stuckert/PR

O governo Lula insiste em dizer que as fake news de agentes do mal prejudicaram enormemente o esforço oficial para ajudar as vítimas da catástrofe pluviométrica no Rio Grande do Sul.

No mundo real, a fake news mais popozuda envolvendo a tragédia gaúcha foi produzida pelo próprio governo Lula. Quem a flagrou não foram agências de checagem, esses primores de imparcialidade política, mas a repórter Mariana Schreiber.

Na divulgação dos incontáveis bilhões destinados à reconstrução do Rio Grande do Sul, o governo Lula incluiu dinheiro que não é do governo. Inflou a bufunfa com linhas de crédito de bancos públicos e privados, como se fossem “investimentos” e “recursos”.

A picaretagem não parou por aí. Nas dezenas de bilhões anunciadas para ações de enfrentamento às inundações no Rio Grande do Sul, havia dinheiro contabilizado duas vezes. Quanto? Ao menos, R$ 7 bilhões.

Depois do flagrante, a Casa Civil não reconheceu que os bilhões estavam inflados, ao contrário do Ministério da Fazenda, que apagou no seu site a notícia (falsa) de que R$ 50,9 bilhões do pacotão anunciado pelo guia genial do povo brasileiro eram  “recursos cedidos” ao Rio Grande do Sul.

De qual cartola (ou bonezinho do MST) surgiram cinco dezenas de bilhões de reais de dinheiro federal injetados diretamente por Brasília na veia do estado devastado? Os especialistas em contas públicas ouvidos pela repórter calculam que esses R$ 50,9 bilhões trombeteados pelo Palácio do Planalto representam “uma projeção do impacto total de um conjunto de medidas que custariam concretamente para o governo o desembolso de R$ 7,7 bilhões”. 

Os bravos rapazes de Lula colocaram na generosidade governamental até a antecipação de benefícios que já seriam pagos de qualquer jeito, como Bolsa Família e restituição de imposto de renda, e também o adiamento de recebimento de impostos, aos quais o Palácio do Planalto não renunciou.

Toda a verdade: o governo Lula alardeou como se fosse dinheiro federal o que é, na verdade, dinheiro alheio. Foi pego na fake news por quem faz jornalismo — que não é simplesmente passar adiante mensagem de WhatsApp de fonte brasiliense.

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