WhatsApp e landing pages: potências na geração de leads
Para Monique Coutinho, media leader da Brivia, diante de tantos canais e formatos, os dois são decisivos para as estratégias
atualizado
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Criar uma campanha de marketing digital não é tarefa simples. No meio de uma sopa de letrinhas como CAC, ROAS, CPC, CPL, CPA, tantas possibilidades de canais, formatos e segmentações, ainda é preciso quantificar verba e mensurar resultados.
Considerando que a jornada de compras não é mais linear e que há vários estímulos até o momento da conversão, como dar o match perfeito com seu cliente? Como garantir que sua estratégia digital chegue à pessoa certa, com a mensagem certa e que haja engajamento em relação à sua oferta, produto ou serviço?
Segundo a pesquisa Stat of the Month, promovida pela Oracle, 70% dos gestores de marketing dizem que melhorar a qualidade dos leads é o principal objetivo. Ao mesmo tempo, 55% afirmam que precisam aumentar o volume de leads.
Os avanços na tecnologia transformaram o cenário do marketing nos últimos anos, tornando as ferramentas para gerar e qualificar leads essenciais para que as empresas aumentem as vendas e melhorem o retorno sobre o investimento. Nesse contexto, duas delas têm sido decisivas para o crescimento e a escalabilidade nas estratégias das marcas: as landing pages e o WhatsApp.
Landing pages
São páginas web criadas com o objetivo de gerar conversão. Muito mais do que simples portas de entrada para conteúdo, elas devem ter capacidade de coletar informações como nome, e-mail e telefone, criando leads valiosos.
Para que sejam eficazes, cada elemento das landing pages deve orientar o usuário a fazer uma ação. Pensemos nela como um médico especialista: você não quer ir na consulta e apenas ser atendido, mas quer ser atendido de forma certa, tratando o problema correto, da forma mais assertiva possível.
No mundo dos negócios digitais, isso é capturar informações, fechar uma venda ou gerar engajamento focado na dor que seu possível lead tenha neste momento.
Quanto mais específicas forem a abordagem e a captura, maior a probabilidade de conversão final. Afinal de contas, usuários engajam com conteúdos que resolvem seus desafios ou correspondam às suas necessidades.
Quando o médico especialista faz o diagnóstico correto e não generaliza a solução, ele torna a relação com seu paciente duradoura e de extrema confiança. O mesmo ocorre quando uma marca ou empresa trata seu cliente de forma única, olhando suas dores e desejos.
Trata-se de uma das ferramentas mais utilizadas no mundo, com mais de 2 bilhões de usuários ativos mensais, segundo dados do Sem Rush. E, também, se tornou um dos maiores aliados nas estratégias de marketing e geração de leads.
O app é um dos mais utilizados no marketing conversacional — em que as conversas devem ser naturais, semelhantes às que temos com colegas de trabalho.
Sob essa perspectiva, devemos pensar sempre em como entender de fato as necessidades do usuário, fazendo com que se sintam únicos.
Tal qual a landing page, a experiência do usuário precisa ser prioridade: não basta ter um canal, é preciso falar de forma próxima e gerar relacionamento com sua audiência.
Essa ferramenta poderosa permite que empresas ofereçam uma interação rápida e fácil com seus potenciais e atuais clientes. É possível automatizar mensagens, criar campanhas personalizadas, fornecer treinamento, dar suporte para clientes, exibir um catálogo de produtos — e, por fim, coletar informações valiosas por meio de bots, assistentes virtuais e inteligência artificial.
Ao adotar essa estratégia, um ponto deve ser levado em consideração: o consumidor atual é imediatista, possui muitos recursos de comparação e se comunica por mensagens o tempo todo. Para acompanhar esse dinamismo, é necessário entender como se comunicar. Não há margem para mensagens genéricas, tampouco para demora no retorno.
Integração das duas ferramentas
Considerando tudo isso, qual das duas ferramentas devo utilizar na minha estratégia de marketing? Atualmente, não há mais como capturar toda a pluralidade do comportamento dos consumidores, e a jornada não é mais linear, muito menos previsível.
Mais do que pensar em uma ou outra opção, sai na frente quem compreende o poder da omnicanalidade para aumentar as taxas de conversão, independentemente de seu segmento.
A realidade mostra que o cliente está mais experiente e autônomo. Dessa forma, aliar as duas ferramentas se torna uma arma assertiva na geração de leads. Algumas maneiras de integrá-las incluem inserir botões de WhatsApp nas landing pages, após um conteúdo direcionar o usuário para aprofundamento no tema, serviço ou produto.
Por fim, como em tudo no marketing digital: testar, testar e testar são as palavras de ordem. Não há uma receita de bolo: é preciso entender se a abordagem mais eficaz é primeiro no WhatsApp e depois na landing page ou vice e versa. Melhor ainda, é fundamental se dedicar a conhecer o comportamento das pessoas com as quais vamos nos relacionar.
Monique Coutinho é media leader da Brivia