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Vendas on-line: como usar tráfego pago, storytelling e influencers

Andressa Furtado e Julia Guimarães, da Mentha: “As marcas entenderam que é preciso construir uma boa narrativa para convencer os clientes”

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1 de 1 influencer - Foto: JLco – Julia Amaral/ Getty Images

É fato que a pandemia foi um divisor de águas para o marketing digital. De um lado, as marcas entenderam a necessidade de elevar o nível na criação de conteúdo para as redes sociais. Afinal, o consumidor ficou mais exigente e com a necessidade de fazer suas compras sem sair de casa. Por outro lado, os creators, mais conhecidos como os criadores de conteúdo das redes sociais — os tão falados influencers —, entenderam que tempos difíceis geram novas oportunidades.

Repentinamente, ganhamos novos embaixadores da comunicação e formas diferentes de fazer propaganda. O posicionamento on-line se tornou uma exigência para as marcas, com isso novos conteúdos, novos empregos, mais impacto, mais venda. Quem estava acostumado a consumir informações relevantes em jornais, revistas e blogs, mudou seu comportamento de forma rápida e objetiva.

Dois anos após o avanço da tecnologia e a criação de novas formas de relacionamento com o consumidor, quem gerencia e valida o que é bom, o que vale a pena ser comprado, qual restaurante é o mais badalado, qual destino é o hype do momento, são eles: os influenciadores.Eles dominaram o mercado de consumo. E assim o marketing de influência ganhou mais força. Tornando-se hoje indispensável para as marcas. Quem garante isso é uma pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, que diagnosticou que 71% dos brasileiros seguem um influenciador e desses, 58% já compraram algo porque um deles recomendou.

Se de um lado tivemos um boom de pessoas indicando produtos, do outro tivemos marcas elevando o nível do seu conteúdo e entendendo o perfil do seu consumidor no mundo digital. O Brasil é apaixonado pelas mídias sociais e uma das regiões mais engajadas da América Latina.

Os brasileiros estão com o celular na mão o tempo todo: se relacionando com outras pessoas, pesquisando e fazendo compras. De acordo com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, a ABComm Forekast, em 2022, a venda on-line teve estimativa de faturamento de R$ 169,59 bilhões. A perspectiva para este ano é de superar esse número e chegar a R$ 185,7 bilhões.

Uma das estratégias do marketing digital utilizada para o aumento dessas vendas, com certeza foi o tráfego pago. O tão querido e complexo post patrocinado. Quantas vezes você foi bombardeado com um post de um determinado produto que pesquisou rapidamente? Muitas vezes, o mesmo post — em formato de story, feed, ou dark post (quando não entra no feed da marca) — aparece mais de 10 vezes por dia na sua tela até você clicar nele. O algoritmo, o responsável por elencar tudo que você pesquisa, seus interesses e likes, é o grande amigo das marcas dentro do planejamento estratégico de tráfego.

Além do post patrocinado, as marcas entenderam que é necessário ter uma narrativa sedutora para convencer o consumidor a comprar aquele item. Mostrar o que o cliente pode fazer com aquele produto e como ele facilita sua rotina pode ser uma forma de conquistar seu público. Na gastronomia, você com certeza já foi impactado com caldas caindo, crocância e texturas de deixar qualquer um babando. Quem não compreender que o storytelling precisa estar presente no feed da marca, ficará atrasado da melhor performance que seu Marketing Digital pode chegar.

E para maximizar tudo isso, porque não juntar essas três estratégias? Um influenciador com uma narrativa sedutora falando sobre seu produto em um vídeo curto, porém bem feito, sendo veiculado na estratégia de tráfego da marca. Milhões de pessoas assistindo aquela “publi” e clicando no link para comprar. De fato, não tem erro. Com esses três pilares caminhando juntos, é possível afirmar que marcas ganham outros níveis de posicionamento. E não há como negar: Instagram, Facebook, Google, Tiktok, entre tantas outras mídias sociais já são uma máquina de vendas.

Andressa Furtado e Julia Guimarães são sócias-fundadoras da agência Mentha.

 

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