Status do WhatsApp: como fazer uma estratégia de marketing eficaz?
Fausto Reichert explica que o recurso proporciona grandes experiências e humanização para as marcas, enquanto é altamente rentável
atualizado
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Que os times de marketing das empresas vivem buscando novas formas de atrair a atenção dos clientes e gerar visibilidade para as marcas, principalmente com uso de ferramentas digitais, já é de conhecimento de todos.
Porém, que os formatos, canais e possibilidades aumentaram inúmeras vezes nos últimos anos e têm gerado desafios imensos para esses profissionais, pouco se fala.
No Brasil, olhando para as plataformas digitais — como Facebook, TikTok, Instagram, Pinterest, YouTube, Spotify, entre tantas outras —, fica evidente uma realidade: o WhatsApp é o canal com o qual criamos uma intimidade expressiva. A presença de uso é massiva, ocupando uma boa parte do dia a dia de milhares de brasileiros.
A hegemonia é tanta, que no mundo das marcas, o WhatsApp tem sido, ano a ano, utilizado para mais operações — tanto de marketing e vendas como de atendimento de clientes. A capacidade de tornar-se um grande meio de comunicação via textos, áudio e vídeo também deu lugar a um grande canal de aquisição de clientes.
O aplicativo conta com atualizações constantes e melhorias ao gosto dos brasileiros, uma das populações mais ativas no mundo.
Tudo isso tem resultado em alterações nas métricas de gestão para os times de social. Já que o uso diário não serve mais como referência, o foco vai para segundos, minutos e horas de exposição e uso, passando a fazer parte dos planos dos times de marketing de várias empresas.
Para garantir a atenção dos consumidores, reter a exposição das marcas e reforçar benefícios, as empresas passaram a fazer uso massivo das funcionalidades de grupos de transmissão e comunidades. São duas opções relativamente simples de uso, mas de alto impacto.
Com viés explícito de retenção e atenção, o recurso status surge nesse sentido. A partir dele, as marcas, pessoas, empresas e produtos são levados diariamente a efetuar postagens. É uma espécie de linha do tempo, pela qual os consumidores vivem, ouvem, visualizam e assistem a programações diárias. E, assim, é possível capturar o tempo de exposição.
A eficiência do status do WhatsApp é compreendida da seguinte forma:
Estratégia de alcance
É possível promover uma comunicação direta com os consumidores, usando conteúdos atrativos e memoráveis e até animações. E, assim, prender a atenção de qualquer pessoa.
Interações e engajamento
Elas fazem parte das métricas de marketing, e nisso o status é o campeão. Isso porque permite que os consumidores respondam às publicações ou cliquem nos “likes”, transformando o canal em uma área de pesquisa constante sobre as necessidades e desejos.
Eficiência do custo
É de muita importância para o marketing. O status pode ser utilizado de várias formas, não apenas para transbordar a marca ao mercado, mas para recuperar o retorno dos consumidores e influenciar a criação de novos produtos em uma espécie de looping.
Promoção
Também é uma possibilidade válida no status, pois rapidamente uma campanha é acionada e testada, e assim o canal pode se tornar uma verdadeira máquina de experimentos.
A complexidade de administrar inúmeros canais tem levado aos times de marketing a um emaranhado de estratégias, métricas e campanhas, desafiando a capacidade das marcas estarem efetivamente onipresentes.
Com isso, o WhatsApp se torna, a cada dia, o principal canal de comunicação — passando a ser divulgado unicamente em alguns casos e já substituindo o site, telefone, e-mail e até os chats.
Diante de tantas possibilidades, seja nos conteúdos educativos, promoções, enquetes ou narrativas de marca, o status ainda tem muito a ser explorado pelas marcas.
Com todos os requisitos de produto e atenção que os demais canais já possuem, ele trará grandes experiências e humanização para as marcas, sendo ao mesmo tempo excepcionalmente rentável.
Fausto Reichert é Chief Revenue Officer (CRO) da PipeRun.