Segmentada, agência Communication to Lead foca na área de saúde

Com cada vez mais recursos disponíveis no mercado e diferentes nichos para serem atendidos, agências de publicidade e de comunicação que são extremamente segmentadas podem se tornar uma tendência, especialmente porque há potencial de crescimento em meio aos desafios de trabalhar com temas complexos.

É o caso da recém-fundada agência C2L | Communication to Lead, que atua especificamente com setores de alta complexidade, cujo material de comunicação e marketing deve ser bastante especializado. Um dos clientes, o IQG – Health Services Accreditation, tem como foco a segurança do paciente e a certificações de instituições de saúde, por exemplo.

A fundadora da agência, a publicitária Camilla Covello se especializou em Comunicação e Marketing em Saúde e setores complexos, além de ter MBA em Gestão em Saúde pela Philadelphia University. Segundo ela, os funcionários são contratados sabendo que tratarão de temas mais complexos. “Para se ter uma acreditadora da área da saúde como cliente, é preciso entender de gestão de saúde. Do contrário, a entrega vai ser mais do mesmo. O grande diferencial, além de estar por dentro do que pensa a empresa contratante do serviço, é entender pessoas. Os clientes, os seus usuários, os colaboradores são pessoas. Se não entendermos delas, não entenderemos o cliente”, afirma Camilla.

Em trabalho recente, a C2L firmou parceria com o governo britânico e o governo brasileiro (Ministério da Justiça, Anvisa, Anatel, ANCINE, Receita Federal, Cyber Gaeco-MPSP, SEOPI, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal) para desenvolver a campanha Rede Antipirataria, financiada pelo Intellectual Property Office (IPO) em conjunto com o Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP). A iniciativa visa informar a população sobre os males da compra de produtos falsificados na área da saúde, principalmente vacinas.

“Neste trabalho, desenvolvemos estratégias consistentes e coerentes com os objetivos do cliente e com base no movimento do mercado. Com a popularização das fake news sobre a crise sanitária atual, era visível que uma campanha informativa especializada à população, para conscientizar o usuário dos perigos da utilização de todo e qualquer insumo oriundo da pirataria, era necessária”, conclui a fundadora.