Saiba quais são as marcas que influenciadores mais querem trabalhar
Levantamento feito pela Squid analisou os segmentos de vestuário, beleza, e-commerce, auto, serviços digitais e snacks
atualizado
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De acordo com um estudo da Squid, empresa de tecnologia de marketing de influência baseada em dados, 64% dos criadores de conteúdo rejeitariam participar de uma campanha se a marca não estiver alinhada com seus valores pessoais. O dado consta no 1º Censo de Criadores de Conteúdo do Brasil (CCCB), levantamento divulgado recentemente pela empresa.
A pesquisa, que analisou os segmentos de vestuário, beleza, e-commerce, auto, serviços digitais e snacks, coletou de forma anônima dados de mais de 4.500 creators brasileiros entre 1° e 31 de janeiro de 2023.
No estudo, a Squid trouxe, entre centenas de dados quantitativos e qualitativos sobre o perfil de quem é o creator do Brasil, um ranking completo com as marcas mais admiradas pelos criadores de conteúdo. “Para além da remuneração por projeto, 80% dos criadores entrevistados na pesquisa afirmaram que o fator mais importante para realizar trabalhos com as marcas é se eles gostam ou não do produto ou serviço oferecido e, além disso, se as marcas possuem os mesmos valores que os creators”, explica Felipe Oliva, CEO da Squid.
“O amor pela marca passa pelo amor ao produto. A noção que tínhamos anteriormente de marcas puramente aspiracionais que estavam muito longe da nossa realidade e que mesmo assim figuravam como nossas marcas desejo, parece uma realidade que não mais se reflete nos dias atuais. Para os criadores de conteúdo, a relação com o produto que a marca oferece a ele é essencial”, completa Duda Dias, gerente de Market Insights da Squid.
Marcas queridinhas
Nike, Adidas e Apple lideram o ranking de marcas mais queridas pelos creators, com base na análise de 893 citadas no estudo. Em seguida, o levantamento também constatou que os influenciadores gostariam de trabalhar com a Nike, Adidas e Salon Line, respectivamente.
“O ranking daquelas mais lembradas e admiradas pelos creators é uma prova de como o censo de comunidade é forte e presente entre os criadores de conteúdo no Brasil. O levantamento reflete, por meio de dados, como marcas que já trabalham ou passaram a trabalhar com criadores, se tornaram e vem se tornando bem mais desejadas por eles. Dessa forma, novas empresas do mercado brasileiro atingem posições que antes eram alcançadas apenas por marcas tradicionais”, aponta a executiva.
Responsabilidade social e diversidade
O levantamento da Squid constatou, ainda, que é essencial que as empresas estejam preocupadas com a governança corporativa. “O estudo aponta que os pilares de Ética e Responsabilidade Social e Ambiental são vistos como obrigação das marcas para os creators, além disso, a pesquisa apontou que empresas que possuem escândalos em casos que envolvam desastres ambientais, homofobia e racismo, fazem com que os criadores de conteúdo rejeitem e não desejem se associar a sua marca”, reforça Duda Dias.
O que te faz amar uma marca?
Creators como consumidores
Entre as premissas que fazem um creator amar uma marca estão sustentabilidade (58%), história (51%) e qualidade do produto (85%).
“Os creators são consumidores e o seu amor pela marca é o reflexo da sua experiência positiva no antes e pós-compra de um produto ou serviço. Por isso, notamos que os microinfluenciadores são precursores de um movimento de boca a boca digital conhecido como ‘e-word of mouth’, no qual, por meio de conexões reais com sua audiência, conseguem impactá-las e influenciá-las fortemente em novos hábitos de comportamento e consumo com as marcas”, finaliza a gerente de Market Insights da Squid.