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“Sacadas” que vão escalar qualquer projeto de infoproduto

Durante o primeiro dia do Hotmart Fire, estrategistas trouxeram cases de sucesso em vendas e deram dicas de como alavancar negócios

atualizado

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Hotmart/Divulgação
JP Resende, CEO da Hotmart – Metrópoles
1 de 1 JP Resende, CEO da Hotmart – Metrópoles - Foto: Hotmart/Divulgação

Belo Horizonte (MG) — No universo do marketing existem diversas possibilidades que auxiliam as campanhas publicitárias. Nesse contexto, surgem as estratégias de remarketing, cujo objetivo é exibir produtos que o usuário já demonstrou interesse em adquirir, mas ainda precisa de um empurrãozinho. Esse foi o tema abordado em um dos painéis do Hotmart Fire 2024 nesta quinta-feira (29/8).

Organizado pela Hotmart desde 2015, o evento de marketing, empreendedorismo e inovação está reunindo as maiores referências do mercado digital no Expominas, em Belo Horizonte (MG), entre hoje (29/8) e sábado (31/8). Só no primeiro dia de evento, o Hotmart Fire reuniu cerca de 8 mil participantes.

No início do festival, João Pedro Resende, CEO e fundador da Hotmart, comemorou os nove anos do Hotmart Fire. “No próximo ano, iremos completar uma década dessa criação que existe graças ao empreendedorismo. Para mim, o trabalho dos sonhos sempre foi poder imaginar algo que não existe.”

O CEO apresentou também uma pesquisa que mostra que o ecossistema da Hotmart gera milhares de trabalhos diretos e indiretos no Brasil, sendo 303 mil do próprio sistema, 420 mil da indústria automobilística e 500 mil da Zona Franca de Manaus.

Infoprodutos

Estrategista de tráfego pago, Cadu Neiva começou a palestra perguntando entre os presentes quem gostaria de escalar projetos para o próximo dígito.

Em seguida, o CEO do Tráfego S.A, pontuou estratégias de remarketing que impulsionam o sucesso de alguns dos principais players do mercado e como grandes empresas utilizam técnicas sofisticadas para reconectar-se com clientes potenciais que demonstraram interesse anterior, mas não fizeram uma conversão imediata.

Neiva ressaltou que são os cinco primeiros segundos de um vídeo nas redes sociais que prendem a atenção do espectador.

“Muitas vezes se produzem vídeos sem entender o que vão falar no começo, meio e fim. A estrutura segue um roteiro, como os cinco primeiros segundos que devem chamar a atenção, caso contrário você perderá o cliente”, garantiu.

O executivo também ressaltou que, após os cinco segundos, a copy tem que segmentar, pois quem fala para todo mundo não fala para ninguém.

“O call to action também deve ser explicativo, ou seja, é necessário ter um passo a passo”, ponderou ele, complementando que é preciso ter uma tela final do vídeo, pois senão o potencial cliente pula para o próximo anúncio.

Outra sacada abordada por Cadu Neiva é o conteúdo, pois existem inúmeras formas de fazê-lo. “Existem conteúdos que são primordiais para introduzir, como a aprendizagem, mostrando para pessoas que eu posso ensiná-las. O segundo é a conexão. Pessoas tendem a comprar de quem conhecem”, assegurou.

Segundo ele, as pessoas estão mais dispostas a comprar de você depois que elas se conectam, aprendem e engajam com seus conteúdos. “O engajamento deve se manter sempre ativo”, frisou.

Além disso, o estrategista em tráfego pago aconselhou a testar o criativo, testar o público e testar a página. Outra fase é o teste de escala. “Essa etapa é uma das mais importantes, porque não se aumenta verba sem testar força e pressão do público. Teste devagar e aumente o investimento proporcional.”

“Hoje eu não faço as coisas para ver se vai dar certo, eu faço até dar certo”, finalizou Neiva.

Números

De acordo com dados da Hotmart, nos últimos dois anos as vendas internacionais de produtores brasileiros foram duplicadas e o número de criadores com vendas internacionais registrou um aumento de 150%.

No ano passado, 15% da receita desses produtores vieram de vendas internacionais, com um terço dessas transações sendo direcionadas aos Estados Unidos.

As vendas de creators brasileiros para os Estados Unidos triplicaram nos últimos dois anos. No México, houve um salto de seis vezes em relação ao volume de 2021. Na Colômbia, o GMV foi quadruplicado, principalmente devido à praticidade.

Ebooks estão entre os formatos mais comercializados internacionalmente por criadores brasileiros.

Em 2023, o ticket médio dos ebooks produzidos por creators brasileiros em idiomas diferentes do português foi quase três vezes maior do que daqueles elaborados na língua nativa. Em 2021, essa diferença era de 1,9x.

As vendas internacionais de brasileiros que, no último ano, produziram conteúdo em inglês cresceram 14 vezes em relação a 2021.

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