Radiola é a responsável pela campanha Ser Diferente é Legal, do MPF
Iniciativa pretende discutir o respeito às diferenças e fomentar a cultura de paz e tolerância, dentro e fora das redes sociais
atualizado
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Para celebrar a diversidade, o Ministério Público Federal (MPF) lançou este mês a campanha Ser Diferente é Legal, uma iniciativa que pretende discutir o respeito às diferenças e fomentar a cultura de paz e tolerância, dentro e fora das redes sociais.
Com a hashtag #Respeiteadiferença, a estratégia de comunicação inclui postagens, vídeos e conteúdos informativos nos canais da instituição nas redes sociais. O objetivo é discutir temas como valorização das diferenças, formas de combater o preconceito e o discurso de ódio, a liberdade de expressão, e as consequências para quem veicula conteúdo ofensivo na internet.
A campanha é promovida em parceria com o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e com a Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU).
Criação
A iniciativa foi desenvolvida pela agência Radiola, de Brasília, que atende o órgão federal desde dezembro de 2019. Segundo Peter Gabriel Sola, sócio da agência e diretor da conta do MPF, os números de intolerância são chocantes. “Cada tipo de intolerância leva a uma violência ou a mesmo um crime. Desconstruir essa intolerância antes que ela cresça é a melhor estratégia, e a comunicação é a melhor forma pra isso”, explica.
No entanto, apesar de importante, a temática é desafiadora e delicada. “Em meio a um momento em que se acirra e se politiza muito as discussões sobre quase todos os assuntos, tratar de um tema como diversidade era algo tão necessário quanto sensível. E fazer isso para o MPF era algo ainda mais delicado, pois trata-se de uma instituição importantíssima que transcende governos e outras situações de momento”, relembra Sola.
Por isso, os criativos da agência optaram por criar uma campanha educativa e informativa. “De forma resumida, podemos dizer que a estratégia é falar de ‘Respeito’ para combater o ‘Desrespeito’. É ‘Promover a Cultura de Paz’ para combater a violência. Nossa campanha busca enaltecer as diferenças como força de um país plural como o Brasil”, diz o diretor da conta.
Para conectar com o MPF, a ideia foi trazer o ponto de vista da legislação, mas também do uso mais corriqueiro da palavra legal. Além disso, a agência decidiu por um visual menos estereotipado. Portanto, após uma série de testes e possibilidades, eles escolheram trabalhar com uma linha totalmente gráfica.
Contrataram uma artista de Brasília especializada no desenvolvimento de letterings exclusivos. “A ideia é que cada uma das letras representasse um grupo e que o conjunto simbolizasse o todo. Neste sentido, uma das interpretações possíveis é que cada letra isolada faz sentido sim, mas é a força do conjunto que constrói o significado maior da mensagem”, conta Peter Sola, da Radiola.
A campanha ainda terá mais etapas, mas os detalhes não puderam ser divulgados. “Esta campanha vai deixar um verdadeiro legado para quem quiser ampliar o conhecimento sobre intolerância e discurso de ódio. Mais ainda, tenho convicção de que ela vai ajudar a promover uma ampliação do debate sobre o respeito às diferenças no Brasil”, comenta o diretor da conta.
“É preciso dar muito crédito à equipe do MPF! Se esta campanha tão importante está no ar, também é graças ao empenho e competência das pessoas que trabalharam muito para ‘fazer acontecer’ dentro do próprio órgão”, conclui.
Créditos da equipe da Radiola:
Diretor de Conta: Peter Sola
Executiva de Atendimento: Natasha Winnik
Diretor de Criação: Daniel Oliveira
Redatora: Rafaela Marcondes
Diretora de Conteúdo: Maria Luísa Dominici
Coordenadora de Conteúdo: Natália Rodrigues
Coordenadora de Mídia: Mary Arouche
Coordenadora de Produção: Manuela Tavares
Diretor de Arte: Renan Castro
Arte Final: Caio Paixão
Letterings: Natália Carneiro