Por que os negócios estão migrando para o marketing conversacional?
“Com os consumidores olhando os produtos e marcas através de uma nova lente, o atendimento precisou ser adaptado”, afirma Glaucia Hora
atualizado
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A pandemia da Covid-19 mudou o mundo que conhecemos. As pessoas estão vivendo, trabalhando e até mesmo comprando de forma diferente do que estávamos acostumados há dois anos atrás. Com os consumidores olhando os produtos e marcas através de uma nova lente, o atendimento ao cliente e os anúncios digitais precisaram ser adaptados.
Neste novo cenário, o primeiro passo foi iniciar um processo de estreitar o relacionamento com os consumidores por meio de anúncios interativos. Os usuários foram bombardeados com uma enorme quantidade de conteúdo, o que diminuiu drasticamente a eficácia do uso de banners em sites.
Existe uma clara mudança nas expectativas do consumidor quando falamos de interações mais personalizadas e imediatas com as empresas – razão suficiente para o marketing conversacional surfar na onda. O conceito chega como uma maneira atraente e eficaz para que os profissionais de marketing criem uma comunicação capaz de interagir e impulsionar o relacionamento com seu público.
Um relatório da Juniper Research estima que os gastos totais em canais de comércio conversacional chegará a US$ 290 bilhões até 2025. Com isso, o uso de plataformas como o WhatsApp, Instagram, Apple Messages for Business, Google Business Messages, Facebook Messenger e Telegram, chegam como poderosos aliados para criar interações relevantes e personalizadas durante toda a jornada do cliente no ambiente digital.
O WhatsApp, por exemplo, possui uma interface simples e fácil de usar e oferece diversas funcionalidades para que as marcas possam criar vínculos com seus consumidores. A plataforma do Meta passa a ser um novo canal de vendas, capaz de otimizar o tempo de trabalho da equipe e agilizar as operações fornecendo um valor real de satisfação aos clientes.
Além disso, por meio dessa tecnologia as empresas conseguem prospectar clientes, enviar informações de novas campanhas em datas comemorativas e auxiliar os usuários em demandas personalizadas.
Para quem pensa que estes canais estão restritos exclusivamente para o setor de varejo, saiba que instituições financeiras, seguradoras e até mesmo construtoras estão aproveitando as facilidades do comércio conversacional para manter contato com seus clientes e ajudá-los com informações para uma melhor tomada de decisão.
Considerando o aumento do uso dos canais de mensageria, o que eu posso afirmar é que os próximos capítulos do atendimento ao consumidor serão escritos (ou digitados) pelo comércio conversacional – e será ele que estará no centro de qualquer experiência para gerar valor para o cliente e conversão para os negócios.
Glaucia Hora é profissional de marketing com experiência em empresas de tecnologia B2B (SaaS & Fintech) com conhecimento avançado em brand awareness, digital, mídia publicitária, mídia social, geração de leads, campanhas de marketing, relações públicas, atendimento ao cliente e eventos.