Pessoas com mais de 60 anos não se sentem representadas pelas marcas
Segundo pesquisa, 65% dos idosos não acreditam na adequação de marcas e empresas para atender às necessidades das pessoas mais velhas
atualizado
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A expectativa é que o Brasil tenha 73 milhões de idosos até 2060. A geração prateada, como ficou conhecida, é a de pessoas com 60 anos ou mais. Hoje, ela representa 20% do consumo do país, movimentando R$ 1,6 trilhão por ano.
Com livre acesso as novas tecnologias – aproximadamente 97% acessa à internet –, os idosos estão cada vez mais presentes nas redes sociais. Levantamento “Aprendendo com a Geração Prateada”, feito pela empresa de relações públicas FleishmanHillard, aponta que 92% usam o WhatsApp, 85% o Facebook e 77% o Youtube.
Além da forte presença digital, eles também são ativos economicamente. Por isso, o público se torna importante tomador de decisão para marcas. No entanto, os dados da FleishmanHillard destacam que a geração prateada não se sente representada.
Dentre os pontos apontados pela pesquisa, 52% afirmam ter dificuldades de encontrar produtos que atendam às necessidades, enquanto 72% reconhecem o despreparo das lojas, das dinâmicas do varejo e do treinamento dos vendedores no atendimento aos que têm 60 anos ou mais. Por fim, 65% não acreditam na adequação de marcas e empresas para atender às necessidades das pessoas mais velhas.
Pensando na criação específica de conteúdo para este público, há diversos perfis na internet focados no público sexagenário. Um deles é o @shet_alks, criado por Camila Faus e Fê Guerreiro e voltado para mulheres de 45 anos a 60, mais especificamente. Segundo a descrição, o espaço é um lugar “onde a idade dos ‘enta’ rima com “experimenta”.” Há informações sobre beleza, menopausa, envelhecimento, entre outros.