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O que todo mundo quer saber: o Orkut vai mesmo voltar?

Primeira rede social do mundo pode ser um refresco para o mundo digital, avalia Rejane Toigo, fundadora da Like Marketing

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Rede social
1 de 1 Rede social - Foto: We Are/GettyImages

A primeira rede social do mundo, criada em 2004, teve mais de 300 milhões de seguidores pelo mundo e, no Brasil, foi um sucesso. Em pouco mais de dez anos, perdeu seu espaço para o iniciante Facebook. No fim de 2012, o Orkut minguava com 2% de usuários ativos contra 92,8% do Facebook. Seu fundador é um engenheiro russo que fez pós-graduação em Stanford, meca de startups e gênios da tecnologia, o Sr. Orkut Büyükkökten.

Depois de vários anos no silêncio de algum laboratório de tecnologia, Büyükkökten promete voltar com sua rede, repaginada e mais conectada que antes. Segundo ele, sua invenção queria proporcionar às pessoas reais que conhecessem mais pessoas, compartilhando interesses reais.

Ele também conta que trabalhou muito para que o Orkut fosse uma comunidade “onde o ódio e a desinformação não fossem tolerados”. Se você acessar o site oficial do Orkut, vai se deparar com uma mensagem simpática do sr. Orkut informando que está trabalhando em algo novo.

De acordo com sua perspectiva, “nossas ferramentas on-line devem nos servir, não nos dividir. Eles devem proteger nossos dados, não vendê-los. Eles devem nos dar esperança, não medo e ansiedade”.

Enquanto o CEO do Orkut engendra uma nova plataforma, alguns fãs mais velhos estão de olho para reviver a saudade que a plataforma deixou. Quem aí se lembra das comunidades e até jogos que preenchiam, de forma quase ingênua, as horas de folga?

As gerações mais novas, os chamados “alfas” (nascidos depois de 2010) não conheceram, mas o Orkut povoa seu imaginário, seja por causa de memes ou por ouvir seus pais falarem. E, como gostam de tudo que é vintage, já estão esperando a nova versão do famoso aplicativo!

Com este saldo nas redes sociais, fica uma ponta de esperança para que algo novo aconteça e mude a maneira como as pessoas se veem no mundo digital.

De qualquer forma, ninguém sabe dizer qual será o público sobre o qual o Orkut vai mirar suas lentes renovadas. Como trabalhava com “comunidades”, esse pode ser o diferencial em relação aos frios dados matemáticos colhidos pelos algoritmos.

No caso do Orkut, é um ponto a ser pensado e retomado. Ele já trabalhava com comunidades e interação on-line, com depoimentos enviados pelos amigos, que podiam ser aprovados ou não pelo dono do perfil e as comunidades, onde grupos de pessoas se conectavam pelos gostos em comum.

A briga vai ser grande, pois as redes atuais já testam inovações e implementam novos formatos o tempo todo.

As marcas, mais que nunca, necessitam de planejamento e estratégias bem estruturadas para chegar perto e conversar com seu consumidor final.

Numa pós-pandemia em que mudamos radicalmente nossa maneira de interagir, estudar, trabalhar e se encontrar, seria um refresco uma rede social nova que promete ser intimista e fazer tudo diferente do hoje!

E como disse o sr. Orkut em sua carta à humanidade: “Vejo você em breve!”

É aguardar para fazer a nova inscrição. Ou recuperar seus dados, se você já esteve por lá.

Rejane Toigo é social media e fundadora da Like Marketing.

 

 

 

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