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O que levar em consideração para seu plano de comunicação de 2024?

Experiência de marca, dados, colaborador como mídia, CX e PR de nicho são tópicos que demandam atenção dos líderes da área

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1 de 1 comunicação em 2024 – Metrópoles (1) - Foto: FilippoBacci/Getty Images

Eis que 2024 chegou e, pelos corredores dos departamentos de marketing das empresas, um dos temas mais falados é como planejar toda a área para este ano. Mais do que discutir o que fazer, a pergunta é: como fazer?

Sabemos da dinamicidade do mundo do marketing e o quanto uma comunicação estratégica e eficaz é crucial para o sucesso das marcas. Além disso, por conta dos avanços tecnológicos e da complexidade do tema, parece que, a cada ano, um novo consumidor se constrói, diferente daquele do ano anterior. Adaptabilidade e velocidade para testar rotas e estratégias parecem ser as skills do momento. Um baita desafio.

Especificamente na área de “Public Relations”, um dos pilares do guarda-chuva de marketing, temos sentido um momento de rearranjos, também demonstrado pela grande quantidade de fusões e aquisições entre agências e empresas da área. Na intersecção entre publicidade, relações públicas, relações com a imprensa, marketing de influência etc., o setor busca por inovação e novas práticas.

Em outras palavras, isso já nos dá a certeza de que o ano de 2024 vai ser bem diferente de 2023, sendo impossível fazer qualquer previsão futurística assertiva. Por isso, reuni alguns pontos que podem nos ajudar a refletir, sem a menor pretensão de apresentar uma diretriz ou de esgotar o tema.

Experiência

Muito falada, mas ainda pouco executada de forma eficaz. O consumidor de hoje não busca uma simples relação com as marcas nem, tampouco, uma relação capitalista de quem compra e quem vende.

Cada vez mais, as equipes de marketing estão se desafiando a proporcionar interações e relacionamentos mais significativos entre marca e consumidor, com experiências que vão além dos produtos.

Seja por meio de eventos, personalização de conteúdos ou estratégias para um engajamento mais aprofundado nas redes sociais, gerar uma experiência é fundamental para construir lealdade e uma conexão emocional duradoura com o público-alvo.

Dados importam

Em um setor que muda como um camaleão, dados nunca foram tão importantes e valiosos para uma estratégia de comunicação eficaz, não só para analisar concorrência e traçar rotas, mas, principalmente, para a tomada de decisão diária.

Ferramentas de análise preditiva e inteligência artificial podem fornecer insights valiosos, permitindo a personalização de mensagens e a identificação de oportunidades de mercado.

As marcas que utilizam dados de maneira ética e eficaz terão uma vantagem significativa na criação de estratégias de comunicação mais direcionadas.

CX importa – e muito

Experiência do Cliente (CX) não é mais uma opção nem deve ser vista como uma área apartada na companhia. Ela precisa ter uma posição estratégica no negócio e estar totalmente integrada ao marketing e à comunicação. Com isso, as marcas poderão melhor atuar na criação de jornadas mais coesas e agradáveis aos clientes. Isso inclui desde a navegação intuitiva nos canais on-line até o atendimento ao cliente excepcional.

Uma experiência positiva do cliente não apenas fortalece a fidelidade à marca, mas se torna um fator crucial na tomada de decisão do consumidor. Investir em plataformas e processos que aprimoram a CX é cada vez mais vital para a estratégia do marketing. Sem falar no impacto da inteligência artificial generativa nos próximos anos. Haja adaptabilidade!

Colaborador como mídia

Marketing e comunicação também dizem respeito ao vínculo da marca com os colaboradores. Não adianta comunicar para fora sem comunicar para dentro da empresa. Os colaboradores precisam ser vistos como ativos valiosos para as marcas.

Mas, a preocupação aqui não está apenas em fazer da empresa um bom lugar para se trabalhar e em criar estratégias de comunicação interna. Cada vez mais, as marcas vão precisar que os próprios colaboradores assumam o papel de influenciadores e evangelizadores de marca, tanto para atrair talento como para construção de reputação.

PR de nicho chegou para ficar

Temos acompanhado a crise da imprensa: revistas e jornais encerrados, times reduzidos, onda de demissões, busca por novos modelos de monetização. A digitalização foi, de fato, transformadora nesse setor.

Mas, além do crescimento de inúmeros formatos digitais, que incluem redes sociais, lives, podcasts, webinars, newsletters, vemos também o PR de nicho crescer exponencialmente. E tudo isso impulsionado pelo surgimento de canais que acabam focando em conteúdos de um tema mais específico e, por isso, atraem uma audiência cada vez maior e fidelizada.

Alguns bons exemplos são o Finsiders, o Papo de Kamelo, a The DNA News, o Fintechs Brasil, o Futuro da Saúde, o Startups e o The Agribiz.

Marcelo Volpato atua como diretor de atendimento da NR7 Full Cycle Agency

 

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