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O poder da música para conectar clientes e marcas

CEO da editora Apolo, Valtinho Jota aborda como a música exerce poder numa campanha publicitária influenciando na decisão de compra

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O poder que a música exerce para conectar clientes e marcas – Metrópoles
1 de 1 O poder que a música exerce para conectar clientes e marcas – Metrópoles - Foto: thianchai sitthikongsak/Getty Images

As editoras têm um papel fundamental nas campanhas publicitárias, já que as mesmas contam sempre com um catálogo de autores ecléticos e aptos a passearem por estilos distintos, de acordo com a demanda.

A parte gestora, por sua vez, tem como missão identificar os profissionais que farão parte de um determinado projeto, estudar o público-alvo da campanha em questão e assim conduzir seus autores para que tenham êxito no objetivo final, que é acessar as pessoas de uma forma lúdica e subliminar.

A editora precisa conhecer o produto

Como CEO na editora Apolo, que hoje atua tanto no mainstream como no mercado da publicidade, posso elucidar um bom exemplo da influência de uma editora na publicidade:

Em 2020, recebemos da agência R2Brasil (parceira da nossa editora) o vídeo finalizado, mas ainda sem trilha musical, de uma das maiores marcas de cosméticos do Brasil. Então, estudamos as imagens por quase três dias antes de iniciarmos o processo de composição.

Desde a aprovação da marca ao ouvir o trabalho finalizado, estabeleceu-se uma parceria de sucesso, uma vez que ela depositou a confiança no trabalho da agência e consequentemente na editora responsável pelas criações.

Captar a essência do produto, descobrir como a trilha irá acessar as pessoas e conseguir enxergar tudo isso de uma perspectiva impessoal, é sempre um grande desafio, o que reafirma mais uma vez a importância das editoras e seus profissionais em cada campanha que assistimos ou ouvimos em nosso agitado cotidiano.

Podemos entender o poder da música para as grandes marcas, quando ouvimos uma canção popular que foi utilizada em campanha publicitária e, mesmo sem o apelo visual, aquele determinado produto vem em nossa mente, induzindo ao consumo ou desejo por aquele item.

Muitas vezes, associar a imagem de um artista a uma marca acaba sendo um movimento secundário para as agências de publicidade, já que nossas memórias afetivas estão diretamente ligadas aos sons e melodias que armazenamos em nosso subconsciente ao longo da vida.

Não por acaso, vemos diversas propagandas com músicas “famosas”, porém, sem seus intérpretes atuando nas mesmas, possibilitando um roteiro alheio ao perfil daquele artista, com foco apenas no produto a ser vendido.

Portanto, muitas campanhas acabam aderindo de forma inteligente ao uso estratégico de canções conhecidas por todos, criando assim uma empatia instantânea por aquele produto.

Já reparou que as campanhas para datas como Dia das Mães e Natal trazem trilhas que nos emocionam? Já as campanhas de Ano-Novo, Páscoa, tem como escolha as trilhas mais alegres, estimulando nosso entusiasmo.

Dito isso, temos uma demonstração incontestável sobre o poder que a música exerce numa campanha publicitária, ainda que de forma subliminar e como a escolha minuciosa dos profissionais da área influenciam diretamente na decisão das pessoas para comprarem um determinado produto.

Valtinho Jota é produtor musical, além de fundador e CEO da editora Apolo.

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