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Mulheres Empoderadas: o que elas têm a dizer neste 8 de março

Desta terça (1/3) ao dia 8 de março, o Metrópoles reúne uma série de artigos sobre as dificuldades e as vitórias das mulheres no mercado

atualizado

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Mulheres reunidas em uma mesa trabalhando
1 de 1 Mulheres reunidas em uma mesa trabalhando - Foto: CoWomen/Unsplash

Selo Mulheres EmpoderadasLidar com machismo, salários menores, jornada dupla e Síndrome de Impostora são alguns dos obstáculos que as mulheres enfrentam no dia a dia profissional. E o número de espinhos só aumenta à medida que elas ganham mais projeção dentro das empresas. Sem contar a desconfiança de clientes quando decidem explorar o lado empreendedor e abrir o próprio negócio.

Por isso, é tão importante ter exemplos de mulheres que, apesar de todos os obstáculos, conseguiram conquistar posições altas no mercado. Compreender os desafios e contar com o apoio de outras é fundamental para aquelas que também buscam alcançar patamares cada vez maiores.

Diante disso, desta terça-feira (1/3) até o dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, o Metrópoles publica a série de artigos “Mulheres Empoderadas”, em que abre espaço para aquelas que comandam grandes equipes em agências de publicidade ou que estão à frente de empresas de comunicação contarem os principais desafios até chegarem e para se manterem em posições de liderança nos dias atuais.

“Não é de hoje que sabemos o tamanho desafio que as mulheres enfrentam principalmente na inserção no mercado de trabalho, além do eterno malabarismo para conseguir conciliar a vida cotidiana com a carreira e se aprimorar cada vez mais num universo tão concorrido”, destaca Fernanda Sokoloski, assessora sênior da Casa Delas Comunicação.

Rejane Romano, diretora de Comunicação da agência DPZ&T, lembra que as mulheres ainda não têm salários equiparados aos dos homens e, apesar de obterem maior formação acadêmica em relação ao gênero masculino, não ocupam, na maioria, os níveis hierárquicos mais altos. “E cabe ainda avaliar que ‘mulher’ estamos analisando, pois se considerarmos marcadores sociais, como raça e orientação sexual, a desigualdade será ainda mais intensificada”, pontua.

“O dia 8 de março, para mim, não é uma celebração. É um lembrete institucionalizado de que não podemos normatizar a cultura impregnada de machismo em que fomos criadas e criados”, afirma Elise Passamani, Chief Culture and Operations Officer da Lew’Lara\TBWA.

Mas também existe o outro lado, o da parceria entre as mulheres, como ressalta Patricia Kobren Rogoski, que lidera uma equipe de 23 pessoas na agência de publicidade Mirum.“Elas são incríveis e me motivam a ser melhor todos os dias. Por elas e com elas, queremos nos tornar um time de atendimento referência para os nossos clientes, para as outras equipes da agência e para o mercado. Elevando a nossa régua, ajudaremos todos a evoluírem também.”

Assim, a partir de amanhã, vamos juntos “ouvir” o que essas mulheres empoderadas têm a dizer.

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