Moça “sai da lata” e vira personagem humanizada
A iniciativa visa aproximar a marca dos consumidores e mostrar um pouco mais da história da personagem
atualizado
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Otimista, empática e organizada. A moça que estampa as latas de Leite Moça e que faz parte do cotidiano dos consumidores há mais de um século acaba de ser humanizada. Um dos objetivos da iniciativa é conhecer mais sobre a história, a personalidade e valores da personagem, além de empoderar as mídias sociais dela para se aproximar ainda mais do público.
A partir de agora, a Moça vai interagir com o mundo real para reforçar a importância da relação da marca, principalmente com as mulheres, sendo também uma embaixadora do empreendedorismo focado em confeitaria.
Para o desenvolvimento, a Nestlé escolheu como parceira a agência de publicidade Vetor Zero, empresa de animação 3D, que transformou a Moça numa personagem moderna com figurino contemporâneo.
Com a finalidade de entender mais sobre o atual momento da marca e sobre a Moça humanizada, o Metrópoles entrevistou Keila Broedel, executiva de Marketing de Culinários na Nestlé. Confira a entrevista com a executiva:
Qual o objetivo dessa humanização?
Dar vida a Moça tem como finalidade evoluir a conexão com os consumidores, sendo uma parceira no dia a dia, trazendo soluções e inspiração.
De que forma a humanização da moça da Nestlé vai aproximar a marca dos consumidores?
Estará presente em todo ecossistema da marca, ajudando os consumidores no repertório culinário e reforçando a importância da relação da marca principalmente com as mulheres, sendo também uma embaixadora do empreendedorismo doce.
Quais foram as principais estratégias utilizadas na iniciativa?
As pesquisas mostram que 75% dos usuários veem a Internet como o principal meio para buscar receitas, dicas de gastronomia e produtos. Diante disso, percebemos a ausência de uma referência na culinária no cenário de personagens virtuais. E Moça é uma figura já presente e querida na cozinha dos brasileiros, por meio do leite condensado que é sinônimo de categoria — sendo muito próxima especialmente das mulheres que buscam proporcionar um doce momento para a família ou empreender.
Qual o impacto dessa humanização para os consumidores?
Ter uma aliada nos desafios na culinária doce, seja dentro do lar ou no empreendedorismo.
Como a senhora descreve a personalidade da moça humanizada?
Uma pessoa otimista, empática, organizada e, como as brasileiras, não desiste nunca. Apesar de ser firme em alguns momentos, acredita que precisamos ter ternura e delicadeza no dia a dia, e o segredo dela é ensinar de um jeito carinhoso e prático. É determinada, responsável e descomplicada. Também adora descobrir sabores e criar receitas.
Por que a tendência de personagens virtuais fica cada vez mais forte?
A persona digital tornou-se uma interlocutora com potencial engajador com os usuários e possibilita a maior aproximação e engajamento entre marca e consumidor, proporcionando a criação de conversas que amplifiquem o alcance com o público. Muito além de apenas transformar o personagem em uma versão de três dimensões, ela passa a ter uma vida e uma rotina que compartilha com os usuários. Essa ‘humanidade’ (transmitindo ter uma vida própria) gera resultados muito positivos em relação ao sentimento dos usuários atrelado a personagem e/ou até a marca, trazendo mais genuinidade e proximidade.
Como foi implementada a personagem na marca?
A Moça sempre esteve presente, desde quando a marca ainda era Milkmaid. E foram os consumidores que carinhosamente passaram a chamar de ‘leite condensado da Moça’, e que ao longo dos anos deu nome a marca. Moça lata original foi o primeiro produto da Nestlé lançado no Brasil, em 1921, e a partir daí, a marca e por consequência a camponesa, ganharam cada vez mais protagonismo na comunicação – ajudando as mulheres brasileiras a criar e recriar receitas icônicas. Agora, como avatar humanizado, a Moça estará se empoderando das suas mídias sociais para construir um diálogo direto com o público.