Micro e meso influencers foram os mais procurados pelas marcas em 2022
Estudo da Influency.me mostra que esses influenciadores têm bom engajamento, além de se encaixarem em orçamento reduzido
atualizado
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Os influenciadores digitais com “menos seguidores” foram os mais contratados por marcas para fazer campanhas de Marketing de Influência em 2022. A informação consta na quarta edição da pesquisa “Marketing de Influência no Brasil em 2022”, promovida pela Influency.me, empresa que oferece soluções com influencers para empresas que querem potencializar as ações.
O questionário, que foi aplicado durante os meses de outubro e novembro, contou com a participação de mais de 400 pessoas de marcas, agências, assessores e criadores de conteúdo.
De acordo com o levantamento, os perfis mais escolhidos para as ações de marketing foram os micro (de 10 a 50 mil seguidores) e os meso (de 50 a 500 mil seguidores). O principal critério de avaliação para contratação foi a taxa de engajamento, que chegou a 76% entre esses grupos.
“A contratação de creators com uma faixa menor de seguidores permite que marcas com um budget reduzido possam conquistar resultados com Marketing de Influência. Os micro e meso influenciadores geralmente são mais nichados e, por isso, costumam ter um bom engajamento, que foi o principal indicador escolhido pelas marcas”, explica Danielli Inácio, coordenadora de produtos da Influency.me e idealizadora do estudo.
O número de seguidores, qualidade do conteúdo, dados da audiência, nicho, CPM e cachê foram citados na pesquisa como principais critérios para a contratação de influenciadores.
A busca pelo influenciador ideal
Em relação à gestão das campanhas pelas marcas, o resultado da pesquisa mostrou que 53% faz tudo manualmente, sem uso de ferramentas, enquanto 47% utiliza software especializado.
Ainda segundo o estudo, 49% gerenciam a estratégia internamente com profissionais compartilhados, que também executam outras funções; 28% gerenciam internamente, com profissionais exclusivos; e 23% contratam uma agência especializada para gerir as campanhas.
Conforme os entrevistados, o principal desafio com a estratégia foi a busca pelo influenciador ideal, citado por 58%; em seguida vem a coleta de métricas, 42%. Esses fatores estão diretamente relacionados ao uso de softwares especializados que automatizam esses processos.
Investimento em 2022 e previsão para 2023
Entre os participantes, 67% afirmaram que investiram em influencers neste ano. A contratação frequente, considerando ações em todos os meses, foi feita por 59% das marcas.
Depois de uma ação considerada positiva, 61% afirmaram que desejam contratar o influenciador novamente e 34% disseram manter um contrato de longo prazo. “As ações podem ser pontuais ou frequentes e isso dependerá do objetivo definido. Geralmente as pontuais são mais focadas em vendas, enquanto as com mais frequência são voltadas para o fortalecimento da marca”, analisa Danielli Inácio.
Em 2022, 13% das marcas investiram acima de R$ 500 mil com influenciadores; 18% entre R$ 100 e R$ 500 mil; seguido de 19% entre R$ 50 e R$ 100 mil; 22% até 10 mil; e 28% entre R$ 5 e 10 mil.
“Observando esses números, vemos que metade das marcas tiveram o orçamento anual até R$ 50 mil por ano. E isso justifica a maior contratação de meso e micro influenciadores”, aponta a coordenadora da Influency.me.
Questionados sobre o investimento para 2023, 67% disseram que pretendem aumentar os aportes em Marketing de Influência.