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Marketing pessoal no mercado corporativo ou apenas para autônomos?

A importância das boas estratégias para manter a reputação pessoal na carreira

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Marketing pessoal no mercado corporativo ou apenas para autônomos – Metrópoles
1 de 1 Marketing pessoal no mercado corporativo ou apenas para autônomos – Metrópoles - Foto: Yongyuan/Getty Images

O tradicional e já bem conhecido marketing direciona todos os setores de uma empresa em uma estratégia unificada para competir no mercado. A organização inteira se alinha para alcançar uma vantagem competitiva seguindo os princípios dos 5Ps – preço, praça, público-alvo, promoção e produto – de um dos principais autores sobre o tema, Philip Kotler.

Já os principais objetivos do marketing pessoal estão alinhados à construção, manutenção e divulgação da reputação profissional e pessoal. Engana-se quem pensa, então, que a estratégia é apenas para trabalhadores autônomos que buscam vender ou serem mais conhecidos.

Se no empreendedorismo, o marketing pessoal, pode ser o diferencial para alcançar o sucesso em um mercado competitivo, na vida corporativa é um ótimo aliado para quem busca uma transição de carreira, prospectar novos clientes, se aproximar da equipe ou se destacar com a liderança.

Mais do que simples autopromoção, o marketing pessoal apoia na divulgação dos seus valores e pontos fortes. Com isso, no mercado corporativo se criam oportunidades para se tornar uma pessoa lembrada e recomendada por colegas, clientes e parceiros de negócios. Afinal, não basta apenas ter habilidades e conhecimentos técnicos, é preciso saber como se promover e se diferenciar dos demais profissionais.

Como costumo dizer, marketing pessoal não é uma estratégia de gerenciamento de crise, mas um trabalho constante.  Um estudo do LinkedIn mostrou que profissionais com marketing pessoal forte têm mais chances não apenas de serem contratados, mas também promovidos. Enquanto 50% desses profissionais atraíram o interesse de novos empregadores, o mesmo só ocorreu a 14% de quem não investe na prática.

As empresas que valorizam a contratação humanizada têm considerado o autoconhecimento nas seleções. Os processos mais humanizados e estratégicos procuram talentos alinhados ao propósito e à cultura da companhia, e, para isso, avaliam, além das qualificações técnicas, os objetivos e soft skills.

Por isso, a importância do autoconhecimento e de saber “se vender” não apenas durante o processo seletivo, mas também na jornada dentro da empresa, nas relações com pares, líderes e até outras áreas, considerando a possibilidade de movimentações e transições de carreira na organização.

Mesmo no ambiente empresarial, todo colaborador cria uma imagem pessoal. Estamos nos relacionando o tempo todo e transmitindo algo sobre nós, seja por meio da imagem, do comportamento, das habilidades ou das opiniões. As decisões, atitudes, o desempenho no trabalho, a relação com os colegas, clientes ou parceiros são alguns fatores que fazem parte da construção dessa imagem.

O marketing pessoal é uma ferramenta extraordinária para que possamos crescer profissionalmente, pois utiliza as nossas habilidades e qualificações em benefício da nossa própria carreira.

A grande sacada está em entender o meio em que se está nas mais diversas situações do dia a dia e o que se espera para cada uma delas. Também é interessante entender qual o principal público – colegas, novos clientes ou líderes, por exemplo – para avaliar qual a melhor estratégia e forma de abordagem, além dos cuidados básicos, como postura e organização.

Pode até parecer rápido, mas a construção do marketing pessoal, assim como qualquer outra, leva tempo e exige cuidado. Gosto de pensar em três principais pontos, sendo marca pessoal, propósito e reputação, que passam por todo o trabalho na própria imagem, comportamento e carreira de modo estratégico.

Minhas dicas: melhore sua comunicação, esteja ligado no que acontece no mundo, seja um bom ouvinte, aumente seu networking e tente ser a pessoa que ajuda a solucionar problemas ao invés de criar novos. Tudo isso tem o poder de destravar um potencial para decisões e escolhas mais assertivas.

Reconhecer fraquezas, potencialidades e oportunidades também podem ajudar a entender como isso tudo impacta na imagem que se passa e no marketing pessoal no mercado corporativo. Autoconhecimento e qualificação para se desenvolver são essenciais.

Alessandra Conti é CHRO da SIS Innov & Tech.

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