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Marcas podem desenvolver habilidades inclusivas para Alexa, da Amazon

Empresa criou Prêmio de Acessibilidade no ano passado para incentivar desenvolvedores e marcas a pensarem conteúdos e formatos para cegos

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1 de 1 Alexa - Foto: Unsplash

O mercado de voz vem crescendo cada vez mais no mundo. Atualmente no Brasil, mais da metade das pessoas já usa os comandos de voz ou assistentes para realizar pedidos ou compras. De acordo com a consultoria britânica Juniper Research, o voice commerce deve movimentar US$ 80 bilhões até 2023. Em 2020, um dos produtos mais comprados no site da Amazon na Black Friday foi algum produto da família Alexa.

Segundo Marina Zveibil, gerente de comunicação para dispositivos Amazon & Alexa, ao analisar avaliações de clientes no site da Amazon, eles notaram que os smart speakers Echo com Alexa estavam ajudando pessoas com deficiência e idosos a executar tarefas simples, como acender e apagar luzes, ligar o ar condicionado, controlar sua temperatura ou simplesmente escolher uma música só com a voz.

“Atualmente, existem centenas de produtos com Alexa embutida, como carros, smartphones, fones de ouvido e dispositivos domésticos inteligentes. A tecnologia de voz torna mais fácil conectar dispositivos de casa inteligente, o que faz com que as pessoas comecem a conectar suas casas de uma forma orgânica, experimentando novas formas de usar a voz para controlar as rotinas”, conta Marina.

Diante deste contexto, a empresa decidiu criar o Prêmio Alexa de Acessibilidade para incentivar o desenvolvimento de skills inclusivas focadas na melhoria da rotina de pessoas com deficiência motora, mental e visual, utilizando a inteligência artificial. O prêmio foi desenvolvido em parceria com a AACD, Instituto Jô Clemente e a Fundação Dorina Nowill para cegos.

Com isso, a Alexa ganhou novas skills, como por exemplo a “Memória Sonora”, um jogo da memória por sons que ajuda no desenvolvimento mental e cognitivo; ou como outra ferramenta que narra obras de artes para pessoas cegas; ou ainda uma skill que ajuda pessoas a localizarem o ônibus.  Todas estão disponíveis para ativação no aparelho.

“Mesmo com o fim do prêmio, as marcas podem continuar desenvolvendo skills e inseri-las na Inteligência Artificial. Além disso, buscamos constantemente desenvolver a Alexa e torná-la mais inteligente, melhorando a experiência para os clientes. Esse aprendizado ocorre por várias frentes. Existem times dentro da Amazon trabalhando pelo aprimoramento da Alexa, incluindo informações relevantes sobre fatos recentes e criando surpresas sobre temas relevantes no Brasil”, diz.

E o melhor da Alexa é que, no Brasil, ela fala 100% português. “A experiência com ela não é uma tradução de um país para o outro. A Alexa brasileira traz a cultura, a linguagem, a culinária e as características do país. Ela canta samba, adora a Iza, gosta de festa junina, conhece os hinos dos times de futebol e informa sobre o BBB”, conclui Marina.

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