Look’n Feel comemora 10 anos: “Seremos sempre (versão) Beta”, diz CEO
Com DNA brasiliense, agência já produziu mil campanhas e projetos, conquistou 9 premiações e ampliou a atuação em outros países
atualizado
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Setenta colaboradores, 350 clientes atendidos em vários países, mil campanhas e projetos produzidos, nove premiações conquistas e aumento de 35% no faturamento em meio à pandemia. É com esse balanço que a Look’n Feel completa 10 anos nesta quinta-feira (7/10).
A agência traz no DNA o orgulho de ser de Brasília, além da perspectiva de abraçar a mudança de uma forma natural. “Já passamos por muitos formatos e configurações e, por isso, seremos para sempre Beta, procurando a próxima e melhor versão”, afirma João Pedro Costa, CEO da Look’n Feel.
Prova disso é que o executivo enxergou, na modalidade do trabalho remoto, a possibilidade de ampliar as fronteiras de atuação. “A desconstrução geográfica é um legado da pandemia”, acredita.
Segundo ele, Goiânia e São Paulo são as praças prioritárias dentro do atual projeto de expansão da empresa, que caminha com o objetivo de consolidar o posicionamento de agência internacional especializada em marketing digital, branding e publicidade. Além do Brasil, a marca atua ou já prestou serviços para empresas de Portugal, Suíça, Polônia, Reino Unido, Dinamarca, França, Angola e Letônia.
No portfólio da agência estão marcas de alta visibilidade e relevância, como Polyelle, Bancorbrás Seguros, UniCEUB, Taguatinga Shopping, Rede D’Or São Luiz, Colégio Marista, Decathlon, Ambev, Uber, Skol e Subway.
São 10 anos de história e, agora, vocês aceleram a expansão dos negócios. O que aprenderam nessa trajetória?
Que no fim das contas, é tudo sobre as pessoas. O nosso foco incansável é recrutar, treinar e reter as melhores pessoas, que compartilham visão de mundo e valores com a gente. Já tivemos vários momentos de euforia e tombos ao longo do caminho.
O lugar sólido que atingimos neste momento, com perspectivas excelentes para os próximos ciclos, tem a ver com nosso foco em pessoas.
O que significa para a agência sair do quadradinho e ancorar em Portugal, fazendo negócios com países da Europa e da África? Quais desafios do mercado internacional? A Look já se vê capaz de enfrentá-los?
Mais importante do que qualquer métrica de ego, significa dar um novo passo e aprender praticamente do zero as coisas. A chegada a um novo país traz desafios importantes de cultura, ambiente de negócios, jeito de se relacionar com as pessoas. Temos crescido muito nesse sentido. O que encurta um pouco os caminhos é a bagagem que temos ao longo desses 10 anos e todo repertório adquirido.
Dá muito orgulho ver a nossa cultura indo longe e o retorno de clientes que não nos conheciam, mas hoje admiram e recomendam o nosso trabalho. A estrada é longa, mas estamos num caminho promissor, essa é a minha sensação.
Quais soluções encontraram para a retomada de faturamento em meio à crise econômica?
No momento em que a pandemia estourou, a nossa grande experiência com comunicação digital fez com que aumentássemos a colaboração com os clientes. Apostamos em aumentar a proximidade, cuidar da saúde e na perpetuidade dos negócios que estavam com a gente. À medida em que a pandemia se alongou, a cultura remota que se instalou no mundo dos negócios acabou com as barreiras geográficas existentes. Com isso, a nossa atuação fora de Brasília cresceu expressivamente.
O que a pandemia trouxe de experiência para o marketing de varejo e de entretenimento? Como as marcas puderam ser cruciais na jornada do consumidor?
Para o varejo, quem não tinha jornada de compra e relacionamento com o cliente no mundo on-line precisou se adequar e aprender. Para quem já estava bem posicionado digitalmente, o peso da internet no volume total de negócios dos clientes cresceu de forma absurda. O mundo do entretenimento que, à princípio, sofreu bastante, também transferiu para o ambiente digital boa parte da jornada do usuário e as experiências híbridas acabaram se tornando quase que obrigatórias. Tenho o sentimento que esse segmento voltará com muita força. Há demanda reprimida por atividades de entretenimento em geral.
Acredita que a cultura da empresa com os funcionários é estratégica para o fortalecimento da agência?
É completamente fundamental. Pessoas que compartilham cultura e visão de mundo são o único diferencial competitivo de verdade que uma empresa consegue ter. O resto tudo é replicável ou copiável.
O altíssimo engajamento que temos com as nossas pessoas, baixo turnover e, consequentemente, uma qualidade de prestação de serviços excelente tem muito a ver com a nossa cultura e jeito de gerir o negócio.
Como a Look’n Feel se vê daqui a 10 anos?
Seguindo impactando a vida de muitas pessoas, ajudando marcas a serem cada vez mais relevantes e, principalmente, mantendo a essência que nos trouxe até aqui. Vejo uma Look’n Feel com, possivelmente, dezenas de sócios e sócias, o que nos fará ter todo time com interesse alinhado no longo prazo e com capacidade de imprimir um ritmo ainda mais acelerado de crescimento.