(Gramado, RS) Startups apostam em soluções inovadoras que têm transformado a vida de muitas pessoas e empresas. Durante a Gramado Summit – um dos maiores eventos de brainstorming da América Latina, que foi de 10 a 12 de abril – mais de 300 empreendedores aproveitaram para mostrar que é possível fazer a diferença com ideias que vão desde ferramentas para proporcionar qualidade de vida em pequenas comunidades até consultoria de marketing para empresas. 

E nesse sentido, a Alra Marketing tem atendido às necessidades de pequenas e médias empresas a impulsionar os negócios com estratégias de comunicação mais assertivas. “A gente busca conectar negócios, comunicação e performance. Para os clientes crescerem com resultados reais e consistentes a longo prazo”, aponta Luiza Fróes, CEO da Alra.

De acordo com ela, boa parte das pequenas e médias empresas não conseguem internalizar um setor de marketing, seja por falta de experiência ou de conhecimento na área. “E a gente entra bem nesse momento, em que a empresa não consegue fazer sozinha e ainda não dá para contratar uma equipe própria. Então a gente ajuda realmente a escalar essa parte do negócio”, ressalta. 

A startup funciona como uma agência de marketing prestando consultoria, auxiliando o cliente a pensar estratégias e colocando a mão na massa com a produção de conteúdo. 

Pelo segundo ano consecutivo na Gramado Summit, a Pralike Comunicação Digital também oferece soluções para marcas que querem se posicionar bem no meio digital.

“Nós estamos desde 2016 atuando com o foco em pequenas e médias empresas. Auxiliando desde a criação de identidade até toda a parte de estrutura digital, como criação de site, e-commerce, integração com marketplaces e produção de conteúdo digital”, destaca a sócia da Pralike, Isabella de Amorim. 

Para ela, estar na Gramado Summit é uma ótima oportunidade de fazer conexão com outras empresas e poder fechar negócios e parcerias.

Empreender com sustentabilidade 

Outra startup que se destacou durante o evento foi a SDW, que desenvolve projetos que levam saneamento básico para comunidades carentes do país.

“Somos uma startup baiana de impacto socioambiental que tem como objetivo mudar a vida das pessoas por meio de acesso à água e ao saneamento. Conseguimos atender, por exemplo, a uma pessoa que tem água salobra, a uma família que tem água doce com contaminação microbiológica e até escola e associações que não têm acesso à água tratada.”

Letícia Nunes, sócia e CEO da SDW

Um dos projetos de destaque da startup é o Aqualuz, uma tecnologia que utiliza a luz do Sol para tratar a água.

“O método atende famílias que têm acesso à água de captação de chuva e que não é tratada. Então instalamos um recipiente de inox com uma tampa de vidro onde a água é depositada. Em um dia de sol, ela precisa ficar exposta durante quatro horas, que é tempo suficiente para que as duas faixas de radiação façam o tratamento”, explica Letícia.

Dessa forma, a água passa por um processo natural de limpeza e a família pode tomar sem se preocupar com o risco de coliformes totais, fecais e de outros fatores que poderiam causar algum risco à saúde. 

A SDW está no mercado desde 2019 e já possui cerca de 28 projetos em 15 estados brasileiros. Ao todo, mais de 27 mil pessoas foram beneficiadas com soluções inovadoras que garantem uma qualidade de vida para comunidades carentes. 

No ano passado, a startup participou do reality show Shark Tank Brasil e conquistou um grande passo para a empresa, que contou com investimento da empresária Monique Evelle. Desde então, a SDW recebe consultorias em várias frentes.

“Ela, de fato, olha para o negócio de forma mais humana. Levanta inquietações e traz soluções para que a gente consiga melhorar os pontos que têm para ser melhorados e otimizar aquilo que vem dando certo”, pontua a CEO. 

Promover oportunidades 

Promover acesso a pessoas que, socialmente, são invisibilizadas. Essa é a premissa da Toti Diversidade, que foca na educação profissionalizante e empregabilidade para pessoas refugiadas.

“O Brasil acolhe mais de 2 milhões de pessoas refugiadas vindas de todos os continentes, principalmente da América do Sul e de países africanos. E essas pessoas vêm com índices educacionais altíssimos, acima até do padrão brasileiro. Se a gente valoriza muito a pessoa que faz um intercâmbio, porque não podemos dar oportunidade ao imigrante que fez intercâmbio da vida?”, afirma Bruna Amaral, uma das sócias-fundadoras da Toti. “Então, a nossa proposta é de fato auxiliar e abrir as portas para que essas pessoas possam reconstruir as suas histórias no Brasil.”

Para ela, é muito gratificante proporcionar essa oportunidade para uma comunidade que pode agregar muito. A proposta da startup é criar uma ponte entre empresas e profissionais qualificados, com parcerias de grandes empresas.

De acordo com o CEO da Gramado Summit, Marcus Rossi, a conferência busca dar destaque para startups, seguindo o propósito de empoderar o pequeno empreendedor. “Trabalhamos com uma série de incentivos para trazer essas startups para dentro do evento e, ao mesmo tempo, também oferecemos ações para viabilizar conexões e investimentos para elas.”