Foco das marcas patrocinadoras em Tóquio será social, diz especialista
Márcio Esher, diretor-sócio do grupo de live marketing Holding Clube, participou de webinar sobre o evento esportivo
atualizado
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Faltando menos de um mês para o início dos Jogos Olímpicos de Tóquio, depois de um período turbulento de adiamentos e incertezas por conta da pandemia do coronavírus, as marcas patrocinadoras agora estão acertando os últimos detalhes para a participação no maior evento esportivo da Terra. Um dos maiores diferenciais deste ano será o foco social, em tom emocional, e não comercial das campanhas.
Segundo Márcio Esher, diretor-sócio da Holding Clube, um grande grupo de live marketing do Brasil, a realização do evento está em parte acontecendo por pressão das próprias empresas que investiram mais de US$ 3 bilhões e querem retorno. No entanto, o tema deste ano, por conta da pandemia e do momento que o mundo atravessa, será de empatia com um olhar para o futuro. “A mensagem vai margear o comercial, mas isso ficará em segunda instância”, argumenta o profissional. Ele alega, no entanto, que as marcas usarão a oportunidade para chancelar que apoiam a defesa do social.
Já cercado de restrições, os Jogos também não poderão ter os chamados fun fests, uma espécie de espaço de atividades esportivas que funciona como ativo para as marcas explorarem o relacionamento com o público. Em outros anos, isso foi um grande diferencial, especialmente para acomodar torcedores que não tinham comprado ingressos para as competições. Portanto, Esher explica que haverá bem menos exposição às marcas, que ficarão possivelmente restritas a aparições televisivas. Mesmo não sendo o momento mais oportuno, Esher garante que os patrocinadores ainda assim terão uma visibilidade gigantesca.O especialista esteve junto de Vanessa Macarrão e Marcio Lamonica, sócios do FAS Advogados, nesta quinta-feira (24/6) no webinar “Marketing nas Olimpíadas de Tokyo 2020”.