FemAle: primeira cerveja desenvolvida exclusivamente por mulheres
Grupo Petrópolis destinará parte das vendas do lançamento para a ONG Tamo Juntas, organização que presta assessoria a vítimas de violência
atualizado
Compartilhar notícia
O Grupo Petrópolis, empresa brasileira fabricante de bebidas, apresenta a primeira cerveja desenvolvida exclusivamente por mulheres: a FemAle, uma Strong Golden Ale. O lançamento traz um marco importante para a marca Black Princess, que investe na valorização feminina em todas as esferas, além do apoio pela equidade de gêneros e do combate à violência contra a mulher.
A receita da bebida foi desenvolvida por duas mestras cervejeiras do grupo: Keilane Poltronieri e Liane Bemme, ambas formadas em engenharia de alimentos. O rótulo foi desenhado por Tami Lemos, ilustradora e criadora do movimento “Crie como uma Garota”, que incluiu o número 180, do disque-denúncia, para ajudar as vítimas de violência.
Para Eliana Cassandre, Head de Marketing da Black Princess e do Grupo Petrópolis, o projeto tem uma importância imensa para o grupo. “É o início de uma jornada interna de luta pela equidade de gêneros em todas as esferas da companhia. Queremos ter cada vez mais mulheres ocupando todos os espaços, tendo voz e protagonismo em suas áreas de atuação, liberdade para ser quem são e tendo também oportunidades para desenvolver todo o seu potencial dentro da companhia com respeito e valorização”, destaca.
Keilane Poltronieri acredita que essa iniciativa colocará a mulher em evidência em uma indústria ainda tão masculina. “Conforme fui conhecendo o objetivo desse projeto, fiquei ainda mais feliz e satisfeita, é uma sensação de estar fazendo algo de útil não apenas na minha profissão, mas, principalmente, pela sociedade. Nós, mulheres, temos toda capacidade de sermos protagonistas em qualquer coisa que nos propormos a fazer. Merecemos respeito e devemos estar umas pelas outras nessa luta contra a violência feminina. Lugar de mulher é onde ela quiser”, assegura.
“Tudo ocorreu de forma muito criativa, pois tivemos total liberdade em escolher e produzir algo com a nossa cara e que realmente nos representasse. Nosso projeto se transformou em algo muito maior para mulheres que muitas vezes são violentadas e sem voz. Poder falar abertamente sobre o 180 é de arrepiar”, crava Liane Bemme.
Todo o montante da venda do primeiro lote do rótulo será revestido para a ONG Tamo Juntas, organização de mulheres que presta assessoria jurídica, psicológica, social e pedagógica gratuita para aquelas que sofreram qualquer tipo de violência.