Expert em conteúdo, Qura cresce mais de 500% na pandemia

Com a pandemia, o consumo de conteúdo aumentou consideravelmente. Uma pesquisa encomendada pela Luminate, organização filantrópica global, revelou que 65% dos leitores de veículos digitais no Brasil passaram a informar-se mais.

Quem decidiu aproveitar esse momento foi a Qura, editora especializada em curadoria de conteúdos para empresas e executivos, que teve um crescimento exponencial de 590% em 2021. Com o objetivo de aproximar marcas e pessoas, os projetos são pensados sob uma nova perspectiva de negócios. “Com as pessoas em casa por mais tempo, a busca por conteúdo de qualidade para consumo continuou alta, e as empresas precisavam falar cada vez mais com seus públicos por meio de conteúdos relevantes”, explica Gabrielle Teco, CEO da empresa. Para se ter uma ideia da grandeza desse aumento, o total de vendas apenas no primeiro semestre de 2021 superou o ano inteiro de 2020 em 11%.

A empresa faz parte do Grupo Anga&Din4mo, holding de serviços de implementação de cultura humanizada, capitalismo consciente e inclusão social. Fundada em 2019, a organização apostou também em temas contemporâneos e formatos diferenciados, como a série Cloudy, que fala sobre a história da computação em nuvem em três episódios; o podcast “Pé na Estrada com o Cliente”, feito em parceria com a Localiza sobre a cultura do customer experience; além de eventos por live para uma grande empresa de tecnologia.

Entre os projetos ainda de 2021, a Qura pretende lançar novas grades de podcasts e formatos incorporando áudio e vídeo. Um exemplo é uma série que fizeram para um banco digital sobre carreira. “Ele atendeu à necessidade do projeto interno, mas é perfeitamente adequado para o ouvinte comum, que quer entender conceitos como plano de desenvolvimento individual, autoconhecimento e mentoria. Esse novo comportamento do consumidor de mídia, que passa mais tempo em casa e perde menos tempo no trânsito, demanda uma nova forma de consumir esses conteúdos”, conclui a CEO. A holding prevê investir R$ 120 milhões em startups de impacto e estruturar um portfólio com até 32 empresas no prazo de cinco anos.