DIVI•hub permite que fãs se tornem sócios de seus ídolos
A partir de 10 reais, o aplicativo, com foco na economia criativa, possibilita que criadores e fãs compartilhem o lucro de projetos
atualizado
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Desenvolvido no Vale do Silício, DIVI•hub é o primeiro (e por enquanto único) app de investimentos em ativos da economia criativa. Com aportes a partir de R$ 10, a plataforma prevê novas formas de criar, distribuir, patrocinar e investir em conteúdo. O início das operações no Brasil ocorreu no último mês.
Idealizado pelo brasileiro Ricardo Wendel e o especialista em finanças norte-americano David Farron, o app traz ao mercado uma nova categoria de investimentos: o passion investment. Com isso, o DIVI•hub torna possível o financiamento coletivo em projetos de entretenimento digital em canais do YouTube, em games, em música e em arte. E isso ao mesmo tempo em que cria oportunidades para fãs e marcas virarem investidores, sendo remunerados com parte do lucro dos criadores de conteúdo.
A ideia saiu do papel após mais de dois anos de pesquisas, viagens e estudos. Depois de uma trajetória variada como publicitário à frente de uma agência de desenvolvimento digital, atendendo grandes clientes e empresas, Wendel foi para os EUA. Por lá, ficou mais uns anos exercendo a profissão até decidir empreender.
Até o momento, há seis projetos em andamento no DIVI•hub para captação de recursos, incluindo os da youtuber Bibi Tatto e do influenciador Douglas Mesquita. Entre as novidades previstas, novas ofertas em agosto, bem como projetos de música e arte. Além disso, o pagamento poderá ser feito via Pix.
Segundo Wendel, o aplicativo muda a relação dos fãs com as marcas e com os influenciadores. Ao conectar os criadores de conteúdo, influenciadores, gamers e artistas com os potenciais investidores, sejam eles seguidores, fãs ou investidores qualificados, profissionais e institucionais, é possível gerar um engajamento ainda maior.
“A sensação de pertencimento é fundamental. Se você é sócio, a sensação de fazer parte é muito incrível para os fãs. Isso muda a relação dos dois lados. Imagina para os criadores poderem trazer a galera para dentro do negócio e ainda oferecer algo em troca?”, explica o especialista.
Um dos principais objetivos ao criar o DIVI•hub foi o de democratizar o mercado de investimentos. A plataforma é regulada e aprovada pela CVM sob a instrução 588. Para Wendel, os maiores ainda controlam o capital. Portanto, a ideia da plataforma é possibilitar que mais pessoas possam investir, especialmente em um negócio no qual entendem e têm mais afinidade.