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Criação de novos negócios fazem agências ampliarem suas estratégias

Segundo Clariza Rosa, os clientes estão investindo cada vez menos em conteúdos tradicionais e trabalhando ativamente nas redes sociais

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O mercado publicitário vem em uma fase de mudança, e neste ano, várias empresas já se destacaram por conta do modelo inovador. A velocidade com que essas modificações chegam se dá pelo avanço da tecnologia e pelas constantes transformações da população. Visto que as pessoas estão cada vez mais ativas nas discussões que englobam a sociedade.

De acordo com a pesquisa “Futuro das Agências”, conduzida pela KPGM, 66% das empresas publicitárias estão criando novos serviços. Além disso, os números demonstraram que 72% delas planejam criar ou comprar outros negócios. Dentro desse portfólio há a inclusão de produtos como a medição de campanhas e performance, business intelligence, produção de conteúdo e a implementação de estratégias de comunicação com influencers.

Embora a tecnologia tenha potencializado posicionamentos e oportunidades para a comunicação, a maneira como consumimos também foi impactada por essa transformação digital.

Estamos vivendo uma revolução no que tange a publicidade. Os clientes estão investindo cada vez menos em conteúdos tradicionais e trabalhando ativamente nas redes sociais para se comunicar em um nível mais profundo com os consumidores. E esse relacionamento entre clientes, agências e marcas se tornou muito mais complexo com o passar dos tempos.

Durante um período, a publicidade seguia apenas um padrão social, exibindo em suas campanhas personagens e realidades que fogem do que é visto nas ruas de modo geral.

Nos últimos anos foi possível notar o crescimento dos movimentos sociais representados por pessoas LGBTQIA+, negros, periféricas, PCD, entre outras, que estão mostrando a importância de seus papéis para uma sociedade mais equilibrada.

A falta de identificação se tornou um motor social para desbravar com urgência a necessidade do alinhamento entre realidade e publicidade e isso também é inovação. Ainda que as demandas sejam altas, personalizar um produto para oferecer uma melhor experiência para o cliente e identificação com a marca são dois objetivos que estão ligados aos novos negócios.

Embora ainda exista um longo caminho para se percorrer, as agências precisam estar abertas para evoluírem em seus serviços. Hoje, a concorrência é muito mais acirrada do que há décadas atrás, especialmente por conta da sempre crescente economia digital.

Algumas empresas estão adotando modelos criativos como a cocriação em instituições que não necessariamente se denominam como agências, mas atuam como consultorias criativas ou hubs criativos e através dessas parcerias criam um diferencial para o mercado.

É preciso trabalhar para promover e se adequar a uma transformação, de modo que as ideias e a inovação sejam colocadas em prática e passem a fazer parte de maneira natural das empresas.

Clariza Rosa é co-fundadora e líder de novos negócios da Silva.

 

 

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