Você já ouviu falar que os materiais revestidos com níquel são mais resistentes? Ou sabe o motivo pelo qual você chora quando corta cebola? Essas e outras respostas fazem parte do conteúdo criado pelo Conselho Federal de Química (CFQ) no TikTok.

No ar há um ano, o perfil cfquimica soma mais de 50 vídeos com 1,5 milhão de visualizações e 33 mil curtidas. Os temas exploram desde a química dos alimentos, passando pelos elementos, até curiosidades e dicas sobre aprendizados na pandemia.

Para o presidente do CFQ, José de Ribamar Oliveira Filho, ao ingressar no aplicativo de vídeos, a autarquia assumiu o compromisso com um público mais jovem de ensinar e democratizar informações sobre ciência e química. “Estamos incentivando outras instituições a investirem em conteúdos que se convertam em algo indispensável na vida de todos: a educação”, afirma.

Para ele, o TikTok é um espaço plural. “Não há aspecto do dia a dia que não tenha a química envolvida, desde os cosméticos que usamos até os combustíveis que abastecem nossos automóveis. Sem falar na geração de energia e produção de medicamentos”, ressalta.

Campanha

Primeira autarquia federal a entrar na plataforma, o CFQ colocará nos próximos dias no ar, em parceria com o TikTok, a campanha #NossaQuímica. Entre 20 e 26 de setembro, serão feitas duas lives, além de vídeos com experimentos curiosos. O objetivo é que o público se inspire e grave ideias em casa, usando a hashtag #NossaQuímica.

Para a jornalista e chefe da Assessoria de Comunicação do CFQ, Jordana Saldanha, a presença do conselho no aplicativo faz parte de uma estratégia de futuro. “A comunicação muda o tempo todo. A cada minuto tem uma atualização de algo que precisamos aprender. Quando uma instituição se permite inovar, significa que ela está pronta para crescer e avançar com o tempo. Significa acreditar que o conteúdo é tão importante que, muitas vezes, precisa ser embalado em novos formatos para chegar mais longe”, acredita.

Com quase 2 bilhões de usuários ativos mensalmente, o TikTok hoje já reúne órgãos como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a Câmara dos Deputados e, recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF).