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Como tornar sua marca líder na internet em ano eleitoral?

Com polarização e possibilidade de cancelamento, Camilla Covello, CEO da agência C2L, explica como as agências podem ajudar nessa estratégia

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1 de 1 reunião - Foto: Kindel Media/Pexels

Com a polarização política, intensificada nos últimos 10 anos no Brasil, todo ano eleitoral é um ano diferente e requer muita atenção. Muito importante para a área da comunicação, esse calendário afeta a maneira como os conteúdos são transmitidos e tudo deve ser cuidadosamente pensado, para não haver margens de conclusões precipitadas como um possível ataque à direita, à esquerda ou ao centro. 

Os chamados haters – nome dado às pessoas que ficam vigiando publicações na internet para criticar sem muito critério – surgem com mais frequência de quatro em quatro anos pelo fato de as eleições deixarem os ânimos dos indivíduos à flor da pele. Qualquer vírgula colocada no lugar errado pode se tornar uma grande gestão de crise de imagem para o cliente.

Como CEO de uma agência especializada em setores de alta complexidade, a C2L | Communication to Lead, percebo que todos os clientes são impactados em ano de eleição. A economia e a comunicação mudam e, com isso, a ação e reação do consumidor de conteúdo também se modificam. Precisamos estar atentos todos os dias da semana às notícias de dentro e de fora do país que envolvam os nichos dos nossos clientes, para assim analisar os principais stakeholders e mercados. É um trabalho contínuo que exige atenção, principalmente por termos clientes que permeiam o meio político. 

A C2L | Communication to Lead não é focada em política em si, mas como agência especializada em setores de alta complexidade, acaba sendo procurada por marcas pessoais e empresariais que estão ou lidam diretamente com o setor da política. De qualquer maneira, os dois tipos de clientes são impactados: a marca pessoal um pouco mais que a marca empresarial, mas como tudo gira em torno da economia e cada ação no meio político impacta a sociedade, tudo é afetado.

O nosso trabalho não é só produzir o conteúdo que o cliente pede e publicar nas redes sociais. Nós focamos principalmente na inteligência e na estratégica, para poder fazer marketing e conteúdo estratégicos, para que o posicionamento da marca reverbere no meio digital. Nosso trabalho também envolve treinar os nossos assessorados com um social media training e ensinar o que falar, como se posicionar e o mais importante: o que não falar.

Dentre os nossos clientes, temos um influenciador da área da saúde com importante relevância na política e um grande influenciador do mercado financeiro ocupando um cargo público de bastante relevância. Com posicionamentos diferentes no meio político, as estratégias dos dois são completamente direcionadas e feitas sob medida para cada um.

Cada postagem é cuidadosamente pensada, assim como a inteligência como um todo. Tudo tem que ser cautelosamente analisado, para que não haja nenhum hater – ou que haja pelo menos o menor número possível -, uma vez que, ao falarmos de política, todo o conteúdo postado seja fidedigno. No fim, o marketing é isso: colocar para fora o que aquela marca ou cliente está pensando, de maneira verdadeira, com o objetivo de que a reprodução ocorra da melhor forma possível. 

Especificamente, para esses dois clientes, os trabalhos feitos na C2L contemplam: planejamento, monitoramento e gestão de redes sociais; produção de artigos; gestão de crise (caso ocorra); pesquisa de inteligência de mercado e análise de toda a estratégia que está sendo montada; e acompanhamento de entrevistas e assessoria de imprensa. É uma comunicação 360°, visto que todas as ativações estão ligadas entre si. Quanto mais 360° nós formos com o cliente, melhor e mais rápido ele alcançará o resultado desejado.

O trabalho da agência não para. Precisamos estar sempre munidos de fotos e vídeos de eventos, pensando sempre em novos formatos e acompanhando algoritmos de cada rede, para que o engajamento seja sempre maior. Hoje não se fala mais tanto em número de seguidores, já que é possível comprá-los. À vista disso, para nós, aqui na C2L | Communication to Lead, faz mais sentido o marketing digital orgânico, quando falamos principalmente para a marca de pessoa física. Quanto mais verdadeiro o conteúdo for, mais é possível atingir o público esperado.

Para a agência o desafio é esse: entender exatamente o público correto para cada conteúdo, ativação e marca. Aqui, na C2L, todos os clientes atendidos obtiveram muito sucesso com esse formato de trabalho.

As fake news aumentam rigorosamente em ano de eleição. Por isso é importante que todos os conteúdos passem sempre a verdade. Na C2L não existe informação postada sem verificação e constatação. O que fazemos é adequar aquela linguagem e conteúdo para o que o público quer consumir. Só assim conseguimos tornar a marca uma referência.

Infelizmente, hoje em dia, ainda não podemos contar com o controle de todas as informações colocadas nas redes sociais tanto quanto gostaríamos. Todavia, verifica-se que as plataformas têm melhorado bastante nesse aspecto. Ao mesmo tempo, é preciso ter liberdade de expressão. Teoricamente, as redes sociais foram criadas para que isso acontecesse, mas elas precisam de regulamentação. Existem muitas ações sendo feitas no Instagram, Telegram e Wikipédia, por exemplo, para garantir mais proteção para todos. 

Acredito que cada vez mais o mercado de mídias sociais vai se tornar mais regulamentado e isso é ótimo para todas as partes:  o consumidor do conteúdo, o cliente e as agências, sendo imersos na política ou não. Desde que o posicionamento seja feito de maneira educada, verdadeira e bem-posicionada, todos ganham.

Camilla Covello é CEO da agência C2L | Communication to Lead e especialista em marketing digital para mercados de alta complexidade há mais de 15 anos.

 

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