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Como a inteligência artificial auxilia no crescimento de uma marca

Entenda a necessidade de equilibrar o humano com a máquina de uma maneira que a marca cresça e ainda assim possua processos humanizados

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Wang Yukun/Getty Images
Inteligência artificial – Metrópoles
1 de 1 Inteligência artificial – Metrópoles - Foto: Wang Yukun/Getty Images

Um tópico que tem estado em alta nos últimos meses é a utilização da inteligência artificial (IA) para a criação de conteúdo e resolução de problemas. Isso implica em algumas questões humanas e institucionais: como a inteligência artificial pode contribuir para o crescimento de uma marca, mas também pode contribuir para a desumanização do trabalho.

Quando falamos de marketing, trazemos o conceito de uma área em que há a profunda necessidade da coleta de dados e outros processos que muitas vezes são repetitivos e cansativos. Se aplicada de maneira correta, a IA pode facilitar essas questões e tornar todo esse processo fluido, dando ao profissional a liberdade de se concentrar nas partes estratégicas e criativas das campanhas. Mas existe um lado ruim da questão: caso a IA seja utilizada como única ferramenta de trabalho, isso pode gerar consequências futuras.

Trazendo uma situação possível, as inteligências artificiais, após treinadas, podem acabar tirando o lugar de funcionários. É um problema tanto por questões sociais quanto para a imagem das marcas, que acabam por se afastar de seus consumidores com um atendimento frio.

Quanto à ética, no campo institucional, há casos em que o uso de inteligências artificiais para fazer algum trabalho ou para pegar um “atalho” muitas vezes acaba sendo vista com maus olhos.

É necessário encontrar e estabelecer um limite de até que ponto podemos usufruir da IA de maneira que não seja prejudicial para uma marca, pois seus consumidores são humanos, então há a necessidade de existir humanidade nos processos da empresa.

Utilizando da inteligência artificial de maneira correta, podemos criar um local de trabalho onde existe harmonia entre o humano e a máquina, onde estabelecemos papéis específicos e burocráticos para a IA e deixamos a parte criativa e estratégica para nós, seres humanos, pois para atrair o público desejado, é necessário criar campanhas em que haja sentimento, humanidade.

Com o avanço da tecnologia, o algoritmo que muitas vezes são controlados por esses “robôs” tendem a ser cada vez mais refinados, então conseguiremos ter mais visibilidade do público-alvo, dos interesses dele. Dessa forma, o marketing se inclinará a ser muito mais preciso na criação de estratégias e campanhas.

Outro campo do marketing que acredito ser importante trazer é a criação de influenciadores e assistentes virtuais, que acabam pesando de maneira positiva para a marca, pois essas personas controladas pela máquina chamam a atenção do público. É uma forma genial de fortalecer a imagem de uma marca, mas por outro lado pode ser perigoso: influencers virtuais não podem tirar o lugar de pessoas em publicidades, como tem acontecido em propagandas e capas de revistas. O ser humano é e deve ser insubstituível.

Na foto, está Nicole Pappon sorrindoNicole Pappon é sócia da Grapa Digital.

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