Com alta do e-commerce, investir em anúncios é vital, diz especialista
Diego Santana é gestor de tráfego de alta performance e trabalha com internet há quase duas décadas. Para ele, anúncios devem ser curtos
atualizado
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Nos três primeiros meses do ano foram realizadas 78,5 milhões de compras on-line, o que representa um aumento de 57,4% em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados são da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCOMM) em parceria com o instituto Neotrust. Esse volume de vendas resultou em um faturamento de R$ 35,2 bilhões.
O levantamento ainda aponta que há 3,8 milhões de consumidores comprando pela primeira vez na internet. Entre as regiões, o Sudeste é a que mais se destaca em volume de compras, sendo responsável por 63% do total de pedidos feitos online no país. A região Nordeste ocupa a segunda posição em total de vendas no e-commerce, concentrando 14,6% das que realizadas entre outubro e dezembro de 2020.
De acordo com o especialista em e-commerce e marketing digital Diego Santana, o momento é de identificar oportunidades que antes eram ocultas. Por exemplo, um dos segmentos que mais se destacou na pandemia foi o de brinquedos. Portanto, o profissional recomenda observar os padrões de hábitos que estamos vivendo pra explorar estratégias mais afuniladas. “O e-commerce ainda tem muito potencial para crescer no Brasil”, acredita.
Um dos principais diferenciais das marcas e empresas no universo de vendas on-line é investir corretamente em marketing digital e anúncios. No caso das propagandas para as redes, Diego afirma que 63% deles acontece em vídeos. “Este é também o formato com maior interatividade”, avalia. No entanto, neste universo, o destaque são os vídeos curtos – de 50 segundos a 1 minutos. Além disso, é preciso ter legenda. “Mais de 67% das pessoas não estão com o áudio ativado, então para ser eficaz, precisa ter legenda”, justifica o especialista. Estes são chamados de vídeos isca, pois em pouco tempo captam o consumidor e resultam na sua ida para o site.
Hoje, ele atende 42 clientes e fatura R$ 6 milhões ao ano fazendo apenas projetos de marketing de performance para clientes de médio e grande porte. A empresa de Diego administra cerca de R$ 2 milhões em mídia por mês e tem um resultado de R$ 16 milhões mensais em vendas para os clientes.