Com 21 anos, Luiz Menezes lidera startup de influencers da Geração Z
A Trope tem o objetivo de impulsionar o protagonismo dos nativos digitais e já atendeu clientes como Disney, Instagram, Ubisoft, IBM
atualizado
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Divulgação
Luiz Menezes tem 21 anos e é dono da Trope, aceleradora de influência da geração Z. A empresa foi criada há três meses com objetivo de impulsionar o protagonismo dos nativos digitais (pessoas nascidas entre 1996 e 2010) na economia de influência. Atendendo marcas em formato customizado, a empresa mantém times multigeracionais.
Natural de Americana, interior de São Paulo, Menezes trabalha desde os 15 anos com internet. Na época, fazia produção de eventos e começou a agenciar influenciadores, especialmente para ajudá-los a se profissionalizar em funções mais burocráticas, como fechar orçamento, organizar custos, etc. “A galera não entendia esses pontos”, relembra.
Aos 18 anos, se mudou para capital paulista e começou a trabalhar em agência de publicidade, mas continuou navegando por fora no universo digital. Depois de um tempo tentando se adaptar ao formato tradicional das agências de publicidade, decidiu abrir o próprio negócio. O empreendedor apostou no crescimento da economia de influência, mesmo sentindo que estava nadando um pouco contra a corrente do mercado.
Hoje, a startup conta com equipe de seis pessoas fixas e mais cinco prestadores de serviço. Menezes concilia o trabalho árduo de gerenciar a própria empresa com o fim da faculdade de marketing, mas mesmo assim atua junto a agências e clientes grandes como Disney, Instagram, Ubisoft, IBM, entre outros.
Segundo ele, um dos principais diferenciais da Trope é pensar sempre pelo lado do influenciador, e não da marca. Isso significa que o influenciador participa dos processos e de reuniões com o cliente, cocriando campanhas juntamente com a equipe da agência. “A gente tem que ouvir mais o influenciador e trazer ele para a mesa de decisões, pois é ele que conhece sua audiência”, defende Luiz Menezes.
A Trope trabalha com hubs de influenciadores para buscar talentos emergentes. “Na mídia tradicional, ele pode ter zero relevância, mas tem poder de convencimento dentro da própria comunidade”, conclui. Para isso, a aceleradora buscar entender o contexto para além do número de seguidores, como a taxa de crescimento e engajamento sobre a base.