Branding sensorial: entenda como as marcas podem usar os sentidos
Recurso do marketing trabalha com conexões por meio dos cinco sentidos do corpo: visão, tato, paladar, audição e olfato
atualizado
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O branding sensorial é um recurso que trabalha conexões físicas e emocionais por meio dos cinco sentidos do corpo: visão, tato, paladar, audição e olfato. É embasado em um conjunto de estímulos do cérebro estudados pelo neuromarketing.
De acordo com pesquisas do mercado de comunicação, a estratégia de abordagem com mais de três sentidos pode aumentar o impacto e o envolvimento da marca em mais de 70%.
A Box 1824, empresa especializada em tendências de comportamento e inovação, realizou uma pesquisa que indicou que o consumidor brasileiro está cada vez menos impulsivo. Sendo assim, é necessário uma estratégia mais elaborada para atraí-lo e, consequentemente, engajá-lo com a marca.
No livro “A Lógica do Consumo”, o autor Martin Lindstrom, considerado uma referência no marketing mundial por já ter trabalhado com grandes marcas como Nestlé, Nokia, Microsoft, entre outras, conta sobre companhias que utilizavam o branding sensorial. O especialista relata, entre outros cases, o caso da loja da Samsung em NYC que usava a fragrância de melão maduro, que tende a relaxar os consumidores.
A head de insights da agência SA365, Viviane Ito, acredita que com a pandemia as marcas estão resgatando formas de serem lembradas. Com isso, segundo a especialista, o branding sensorial vive um novo momento. “Estamos tentando encontrar novas maneiras de despertar sentido”, diz.