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Black Friday: marcas devem manter nível elevado de confiança

YouGov revela otimismo em relação à Black Friday, mas chama a atenção de marcas sobre experiências negativas durante a campanha

atualizado

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estudo YouGov – Metrópoles
1 de 1 estudo YouGov – Metrópoles - Foto: Borko Manigoda/Pexels

Pesquisa feita entre 11 e 12 de novembro, pela YouGov, mostra que a maioria dos brasileiros (61%) já participou de edições passadas da Black Friday e planeja ir às compras novamente neste ano. De acordo com o estudo, 15% dos entrevistados afirmam que querem aproveitar as ofertas pela primeira vez em 2024.

O levantamento revela também que uma parcela significativa dos consumidores (42%) deve gastar aproximadamente a mesma quantia que foi investida ano passado, ou até mais (25%), enquanto 29% serão mais econômicos desta vez.

O levantamento, feito com mais de mil brasileiros, revela que 25% dos entrevistados, sendo 49% do sexo masculino e 51% do sexo feminino, deverá gastar mais neste ano em relação a 2023.

David Eastman, diretor-geral e comercial da YouGov, avalia que os brasileiros estão se mostrando otimistas e empolgados com as ofertas de Black Friday deste ano, já que na pesquisa foi possível medir a confiança dos consumidores, sendo que 43% acreditam que podem encontrar descontos genuínos, contra apenas 15% que não acreditam nisso.

“Os 42% restantes também acreditam que a Black Friday pode ter ofertas genuínas, mas por vezes afirmam que encontram melhores descontos em outras épocas do ano. Como o público tem buscado se informar sobre os preços com antecedência, cabe às marcas conquistar e manter o nível de confiança elevado”, ressalta.

Atenção às experiências negativas

O otimismo precisa ser balanceado com o cuidado em relação a experiências negativas que os brasileiros já vivenciaram em edições anteriores da Black Friday, como aponta a pesquisa.

Entre elas:

  • Lojas superlotadas (24%)
  • Itens fora de estoque ou indisponíveis no tamanho ou estilo correto (20%)
  • Promoções que não foram honradas (18%)
  • Encomendas canceladas (11%)
  • Condições ocultas (14%)
  • Produtos avariados ou diferentes do que o que o cliente esperava (8%)
  • Falta de retorno ao tentar contactar o serviço de apoio ao consumidor (8%)

“A experiência do cliente precisa ser a melhor possível durante campanhas como esta, para que a Black Friday seja uma porta de entrada para um cliente que se tornará fiel, ao invés de gerar uma insatisfação difícil de reverter posteriormente”, defende Eastman.

Compras on-line

Questionados sobre de que forma planejam fazer as compras nesta Black Friday, os brasileiros mostram que passeiam bastante entre lojas físicas e virtuais.

Os dados mostram que 63% dos consumidores pensam em aproveitar as ofertas nas lojas on-line, contra 37% nas lojas físicas.

Mas, uma parcela importante migra entre os dois, sendo que 27% prefere fazer pesquisas pela internet e depois concluir a compra nas lojas físicas enquanto um quarto da população faz o contrário, visitando primeiro as lojas físicas para depois comprar via e-commerce.

Quanto ao método de pagamento, na pesquisa os consumidores poderiam escolher todas as opções que se aplicavam às expectativas, sendo que a maior parte (66%) deverá comprar no crédito enquanto os demais se dividem entre débito (42%), dinheiro (29%), transferências (20%) e outras (6%).

Diferentes categorias de produtos estão nos planos dos consumidores para esta Black Friday, mas roupas, sapatos e acessórios assumem o topo das preferências (com 53%), seguido de produtos de saúde e beleza (37%) e artigos para a casa, como pratos, utensílios, toalhas, roupas de cama (com 34%).

O levantamento mostra ainda que 66% das pessoas planejam fazer compras de Natal antecipadamente, aproveitando as ofertas de Black Friday. Alguns, porém, ainda não decidiram se farão isso (18%) e 16% já sabem que não incluirão essas aquisições neste período.

Informação importante para as marcas se refere aos canais em que os consumidores preferem receber informações sobre as ofertas da campanha: as redes sociais ficam em primeiro lugar (41%), seguido dos e-mails (39%). Uma minoria ainda espera contatos via correio (6%), mensagem de texto (5%) e contato telefônico (2%).

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